SIM PR: uma porta de entrada para o tratamento
Acolher e ofertar o tratamento necessário ao paciente com transtornos decorrentes do uso abusivo ou da dependência do álcool é o foco das atividades do Serviço Integrado de Saúde Mental (SIM PR) na modalidade Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD III). Com as restrições impostas pela pandemia, os trabalhos são retomados de maneira gradativa.
Durante um período de 2020, para minimizar a falta dos atendimentos presenciais a saída foi preciso apostar nas ferramentas tecnológicas. Dessa forma o público atendido não ficou desassistido e tendo que enfrentar a pandemia e seus desafios sem o suporte profissional adequado.
A retomada gradativa dos acolhimentos também resultou no retorno dos demais atendimentos presenciais (triagens e atendimentos individuais). Mesmo com esses avanços, o método de videochamada continua mantido para facilitar os atendimentos dependendo do caso.
Aceitar que precisa de ajuda e querer mudar de vida é o primeiro passo para a recuperação. Depois disso é um iniciado um longo processo de batalha e mudança. Para que tudo isso aconteça à pessoa precisa contar com uma rede de apoio que vai desde a base do sistema de saúde até o grupo familiar.
As principais dificuldades dos pacientes, no que se refere às ações desenvolvidas no SIM PR, estão vinculadas às dificuldades no uso correto dos medicamentos, às dificuldades nas mudanças de hábitos e, dependendo da fase de motivação, a própria adesão ao tratamento. A equipe relata que também falta apoio da família no tratamento (a qual, muitas vezes, encontra-se com vínculos fragilizados ou rompidos).
O acolhimento integral é o período em que o paciente permanece acolhido/internado por 14 dias. Durante esse acolhimento integral, o paciente recebe assistência da enfermagem 24 horas por dia, atendimentos individuais (psicologia, serviço social e terapia ocupacional) conforme a necessidade do paciente e avaliação médica.
O TRATAMENTO FORA DO ACOLHIMENTO – Após receber alta do acolhimento integral, o paciente mantém os atendimentos individuais ou em grupo na modalidade Ambulatorial. Nos municípios que possuem o CAPS, o paciente realiza este acompanhamento na própria cidade de origem.
É construído dia após dia o trabalho com dependência de substância psicoativa é construído dia após dia. Dessa forma é fundamental que o paciente conte com o apoio das políticas públicas que amparem o suporte do tratamento, os profissionais da área e os familiares.
Da Redação
TOLEDO
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