Sindiveg completa 80 anos de contribuição à agricultura brasileira
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) completa 80 anos de contribuição à agricultura. Em oito décadas de trabalho desde a fundação, em 1941, a entidade se tornou a maior e mais importante representante da indústria de defensivos agrícolas no país, tendo sido pioneira na defesa do uso correto e seguro de insumos para o combate eficaz de pragas e doenças e o consequente aumento da produtividade no campo.
“Nesses 80 anos, temos orgulho de ser colaboradores do poder público, na qualidade de órgão técnico e consultivo, na promoção de um marco regulatório previsível, transparente e baseado em ciência”, afirma o presidente da entidade, Júlio Borges Garcia. “Historicamente, a atuação do Sindiveg junto aos órgãos governamentais e entidades de classe está centrada no desenvolvimento e inovação da cadeia de produção de alimentos e matérias-primas.”
O Sindiveg é a única entidade que representa legalmente a indústria de defensivos nacional e reúne 27 empresas associadas, que investem especialmente em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e na produção de defensivos pós-patente. Juntas, em 2020, elas realizaram mais de R$ 700 milhões em investimentos e injetaram mais R$ 676 milhões na economia, por meio de impostos e taxas regulatórias.
Em 80 anos de trabalho contínuo, o Sindiveg baseia sua atuação em pilares essenciais, explica o vice-presidente, João Sereno Lammel. “Temos buscado a consolidação de um marco regulatório que resulte em ambiente juridicamente seguro para as atividades da indústria, bem como fortalecemos a representação legítima do setor com base em dados econômicos e informações estatísticas sobre mercado, tributos, registro de produtos, crédito e importações.”
Uma das contribuições importantes do Sindiveg para a agricultura e a economia como um todo se concretizou em 2020, quando a entidade passou a divulgar pesquisa inédita e exclusiva, que mensura o uso de defensivos no país, não pela venda da indústria, mas pela aplicação dos produtos na lavoura. A vantagem dessa metodologia é construir um banco de dados que contribua, efetivamente, para avaliar de modo preciso o uso de defensivos e as reais necessidades dos produtores.
Essa pesquisa mostra que os agricultores precisaram investir ainda mais no controle de pragas, doenças e plantas daninhas. A área tratada com defensivos cresceu 6,9% no país, chegando a 1,6 bilhão de hectares, 107 milhões ha a mais que em 2019. O cálculo de área tratada considera o número de produtos e de aplicações de insumos, assim como a área cultivada. O ritmo segue no primeiro trimestre do ano, com alta de 7% em hectares.
“O Sindiveg conhece profundamente cada detalhe desse mercado, que é essencial para a segurança alimentar. Essa relevância da atuação da entidade reflete-se no faturamento do setor, que foi de US$ 12,1 bilhões em 2020 – queda de 10,4% em relação anterior, motivada pela depreciação do câmbio – e de US$ 3,8 bilhões no primeiro trimestre deste ano”, analisa a diretora executiva do sindicato, Eliane Kay.
Informação e educação
Ciente da responsabilidade da indústria em oferecer informações de qualidade, o Sindiveg coloca à disposição dos agricultores brasileiros uma plataforma de treinamentos à distância, on-line e gratuita, que oferece certificados para quem decidir se aprofundar no universo dos defensivos agrícolas. Esse é objetivo principal do site: treinamentos.sindiveg.org.br, que trata da importância dos insumos e uso correto e seguro dos insumos no campo.
“Defensivos agrícolas requerem cuidados especiais. Usá-los da forma correta e segura é benéfico para o produtor, o meio ambiente, as plantações e a sociedade. Com a otimização das aplicações, é possível otimizar o desperdício de defensivos e a dispersão de resíduos. Com o controle eficaz das pragas e doenças, as lavouras são protegidas e apresentam elevada produtividade e qualidade dos alimentos para consumo”, afirma o diretor Fabio Torretta.
Três módulos já estão disponíveis na plataforma. O primeiro trata da segurança na aplicação de insumos. Dividido em duas partes, o segundo módulo aborda as tecnologias de aplicação. Por fim, o terceiro módulo aborda a prevenção e os primeiros socorros no uso de defensivos agrícolas. Cada etapa foi desenvolvida com o apoio de pesquisadores científicos de instituições nacionais, que conhecem a realidade da agricultura brasileira.
“As ações do Sindiveg também incluem o programa Colmeia Viva, que dissemina boas práticas na relação entre agricultura e apicultura, e um projeto de conscientização sobre Pragas e Doenças para que o público urbano entenda a necessidade dos defensivos sob o aspecto da produção de alimentos. Ao longo deste 80º ano, realizaremos ações especiais para recontar a história do sindicato e refletir sobre a evolução da agricultura. Afinal, estamos unidos pela proteção de cultivos”, finaliza Júlio Borges Garcia.
Da Assessoria
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