Sistema agroflorestal é aliado na conservação do solo

Um curso, em Altônia, abordou a implantação de sistemas agroflorestais para manejo e conservação de solo. Foram oito horas de treinamento, divididas em conteúdo prático e teórico. A iniciativa é da Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore), pelo Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável, da Itaipu Binacional.

A atividade ocorreu na propriedade de Inês Paladini do Vale, onde o sistema agroflorestal foi implantado há cinco anos e apresenta resultados positivos.

O curso teve como objetivo explicar as funções do sistema agroflorestal na melhoria do meio ambiente, infiltração da água e conservação do solo, além de abordar propósito econômico, visto como limitante para este modelo, segundo o engenheiro agrônomo da Biolabore, Thiago Henrique De Lai.

Na abordagem teórica foram destacadas as condições para saúde do solo, brota vigorosa, competição do mato e teoria de comunicação da parte biológica e mineral. Segundo De Lai, foi elencado o uso de matéria orgânica, pó de rocha e micro-organismos. “A tarde houve prática com plantio de maracujá, milho e adubação verde para recuperação do solo”, lembra Thiago De Lai. Além disso, os produtores aprenderam sobre adubação verde e peletização de sementes. “No caso do maracujá e milho houve a adubação localizada”, explica.

Na propriedade onde o curso foi desenvolvido, segundo Thiago De Lai, dentre as constatações, foi possível verificar que, com o sistema agroflorestal na conservação do solo, uma mina de água já apresenta melhor qualidade, o que é satisfatório.

SANTA HELENA

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