SP: governo irá remanejar vacinas para retomar imunização de grávidas e puérperas
Na terça-feira (11), o Ministério da Saúde suspendeu o uso da vacina de Oxford/AstraZeneca do grupo após o registro da morte de uma grávida do Rio de Janeiro que havia sido vacinada com o imunizante.
A coordenadora de Controle de doenças da Secretaria do Estado de São Paulo, Regiane de Paula, disse que o remanejamento de doses e a retomada da vacinação às grávidas e puérperas com comorbidades foi possível pela entrega de mais um lote da vacina do Instituto Butantan, produzido em parceria com a Sinovac, ao Ministério da Saúde, nesta manhã.
O imunizante não apresentou efeitos adversos graves no grupo de grávidas e puérperas. Conforme ressaltou, a imunização das grávidas e puérperas deve seguir com a aplicação da Coronavac, do Instituto Butantan, e doses da Pfizer, adquiridas pela Prefeitura da capital.
Na manhã desta quarta-feira, Regiane de Paula havia anunciado que o Estado iria manter a suspensão da vacinação de gestantes com comorbidades até que o Ministério da Saúde, por meio de uma nota técnica, detalhasse como Estados e municípios deveriam proceder com a situação.
O governador de São Paulo também anunciou para a partir do próximo dia 21 a vacinação das pessoas de 45 a 49 com deficiência permanente ou com comorbidades listadas no Plano Nacional de Imunização. A vacinação deve atender cerca de 695 mil pessoas. Nesta quarta-feira, teve início a vacinação das pessoas com comorbidades de 55 a 59 anos. O grupo é estimado em 900 mil pessoas.
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