Teste Covid-19: UTFPR prevê realizar mais ações junto à comunidade

Nos dias 9 e 28 deste mês acontecem edições do projeto piloto de teste molecular para detecção do SARS – CoV – 2 da Universidade Tecnologia Federal do Paraná (UTFPR), campus de Toledo, junto à comunidade. Essas ações permitem ampliar o número de testagem. O teste é gratuito e por meio da saliva.

“Havíamos encaminhado para a prefeitura de Toledo um ofício para que pudéssemos realizar as ações em espaços públicos. Com parecer favorável, iremos dar sequência ao trabalho junto a comunidade”, relata o professor, Thiago Cintra Maniglia.

No dia 9, a ação acontece na Praça Willy Barth das 9 horas às 12 horas. Já no dia 28, as coletas serão realizadas no Parque Ecológico Diva Paim Barth – Lago Municipal – também no horário das 9 horas às 12 horas. Para realizar o exame é preciso ter mais de 18 anos, preencher o termo de consentimento e não ter comido, bebido ou usado spray nasal 30 minutos antes do exame. O teste é feito com a amostra da coleta de saliva. A divulgação para a pessoa é através do WhatsApp ou e-mail, com o resultado e a emissão de um laudo.

A primeira coleta realizada fora do campus ocorreu nos dias 19 e 20 de outubro – durante o 1º Am&Tech – Arranjo Municipal de Tecnologia, Ciência, Inovação e Empreendedorismo. Apenas um resultado deu positivo para a doença.

No primeiro daquela ação foram realizados 28 exames. Já no segundo dia foram 58, totalizando 86 análises. Com apenas um resultado foi positivo, a taxa foi de 1,16%. Estudos mostram que na população geral – no caso de pessoas assintomáticas também que fazem o teste – a taxa é de 1% a 1,5%.

O PROJETO – “Fizemos 225 exames, sendo que cinco foram positivos. Tivemos taxa de 2,22%, ou seja, mais elevada. Contudo, existe uma explicação, pois o nosso ponto de coleta na universidade tende a realizar mais testes de pessoas que estão com sintomas, por isso, não é a população como um todo e a tendência é que a taxa seja mais elevada”, pontua.

O projeto piloto interno tem o objetivo de padronizar os protocolos e ter confiança nos exames. O professor explica que nos primeiros exames, as pessoas que tiverem positivo para Covid-19 realizaram os testes em outros laboratórios que também receberam parecer positivo, isso fez com que o projeto tivesse 100% de acerto.

Da Redação

TOLEDO

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