Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério da Economia apontam que Toledo foi, proporcionalmente, o município com mais de 100 mil habitantes que mais gerou novos postos de trabalho no primeiro trimestre deste ano em nosso estado. Entre janeiro e março de 2021, a Capital Paranaense do Agronegócio registrou 7.821 admissões e 5.849 demissões, um saldo de 1.972, isto é, 1.382,45 para cada 100 mil habitantes.
Neste “Top 5”, Toledo está acompanhada de Araucária (1.345,97), Cascavel (1.044,13), Apucarana (1.003,42) e Cambé (997,75). Em termos absolutos, o município também figura entre os cinco primeiros, atrás de Curitiba (18.733), Cascavel (3.470), Londrina (3.410) e Maringá (3.088). Dos 1.972 novos postos de trabalho, 782 (2.780 admissões/1.998 demissões) foram gerados pelo setor de serviços, 591 (2.429/1.838) pelas indústrias, 311 (1.792/1.481) pelos estabelecimentos comerciais, 176 (601/425) pelas empresas de construção e 112 (219/107) pela agropecuária.
Se forem levados em conta somente o terceiro mês deste ano, Toledo também se destacou. Com um saldo de 526 novos empregos (2.539 admissões e 2.013 demissões), o município foi o terceiro do Paraná em termos absolutos, atrás de Cascavel (598) e Londrina (567) e à frente de Cambé (491) e Apucarana (403).
Proporcionalmente, Toledo está no segundo lugar deste ranking, com 368,75 novos postos de trabalho para cada 100 mil habitantes, atrás de Cambé (457,42) e à frente de Apucarana (295,81), Arapongas (245,17) e Araucária (233,22). Dos 526 novos postos de trabalho criados em março no município, 211 (848 admissões/631 demissões) foram gerados pelo setor de serviços, 143 (802/659) pelas indústrias, 104 (608/504) pelos estabelecimentos comerciais, 51 (211/160) pelas empresas de construção e 11 (70/59) pela agropecuária.
Commodities
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Diego Bonaldo, a capacidade de Toledo em gerar empregos tem se mantido mesmo num cenário de crise social, financeira e sanitária em razão de fatores específicos. “Nosso município beneficia-se do crescimento da construção civil e sobretudo da alta das commodities [bem em estado bruto produzido em larga escala e com características físicas homogêneas em todo o mundo] relacionadas à proteína animal, base da nossa economia, no mercado internacional. Com isso, tanto as empresas diretamente envolvidas nestas atividades quanto aquelas que prestam serviços terceirizados acabam contratando mais”, analisa.
Esta realidade também se percebe no cotidiano da unidade local da Agência do Trabalhador. “Quase todas as vagas que são abertas e intermediadas pela nossa equipe acabam sendo ‘fechadas’, isto é, preenchidas rapidamente em um ritmo mais intenso que a média de municípios da região e do Paraná”, observa o gerente da unidade local da Agência do Trabalhador, Rodrigo Souza. “Em termos absolutos, temos aqui um desempenho muito semelhante a cidades muito maiores que a nossa, o que, proporcionalmente, nos coloca à frente delas neste assunto”, avalia.
Para que o bom momento seja duradouro, o prefeito Beto Lunitti, detalha as ações que o governo municipal planeja realizar em curto e médio prazo, como a contratação de cerca de 500 vagas em cursos profissionalizantes que serão disponibilizados a partir de junho para formar mão de obra para as áreas industrial, comercial e tecnológica, ajudando estas pessoas a serem inseridas ou mais bem colocadas no mercado de trabalho e também as empresas, que terão pessoas ainda mais qualificadas em seus quadros. “Está em desenvolvimento também um plano de incentivo ao empreendedor, estão sendo discutidos novos projetos para o jovem se qualificar, seja abrindo sua empresa ou entrando no mercado de trabalho. Além disso, o município vem trabalhando em projetos também na agricultura e na pecuária para a gente melhorar este setor que representa a pujança da nossa economia”, pontua.
Da Prefeitura de Toledo-PR
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