Toledo sediará 36º Congresso Nacional de Cefaleia e Algias Cranianas

Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (02) no gabinete do prefeito, doutores da Universidade Fereral do Paraná (UFPR) alinham parceria com a Prefeitura de Toledo para sediar a realização do 36º Congresso Nacional de Cefaleia e Algias Cranianas. O evento prevê a participação de 1400 médicos e profissionais da área, elevando e qualificando o status do município na área de turismo de eventos. 

Este congresso acontecerá no mês de outubro de 2024 e ofertará atividades acadêmico-científicas para os diferentes profissionais e estudantes da área da saúde, bem como atividades educativas e interativas com a comunidade local. Foi sugerida a data entre 16 e 19 de outubro, mas ainda está em análise para aprovação. Um simpósio nacional com a mesma temática será realizado este ano, no dia 16 de junho, no auditório da UFPR Campus Toledo e envolverá aproximadamente 120 médicos. 

Participaram da discussão nesta manhã: a secretária de Saúde, Gabriela Kucharski, o prefeito Beto Lunitti, o vice-prefeito Ademar Dorfschmidt e os doutores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Alcantara Ramos de Assis César e Patrícia Leen Kosako Cerutti, coordenador e vice, respectivamente, do Núcleo de Estudos em Cefaleia e Algias Cranianas do Oeste do Paraná (Necefac). 

Segundo os coordenadores do Necefac, o entendimento de que trazer este Congresso para a cidade implica não somente em ganhos científicos para os acadêmicos, profissionais de saúde e comunidade em geral, mas também uma forma de divulgação de Toledo como um polo de desenvolvimento na área de educação, pesquisa e qualidade de saúde. 

Na disputa para sediar o evento, Toledo concorreu com cidades de altíssimo nível e com grande potencial, como Florianópolis, Natal e a própria capital paranaense, Curitiba. “Toledo não é bonita porque tem dinheiro. Toledo é bonita porque tem gente que trabalha”, afirmou o coordenador do Necefac, Dr. Alcântara Ramos de Assis César, durante a reunião com o executivo municipal. O excelente trabalho desenvolvido e publicado por pesquisadores da universidade dentro da neurologia, na área exclusiva de cefaleias e algias cranianas (dor de cabeça) pesou na escolha.

“O primeiro diferencial para atrair esse congresso pra cá foi a riqueza da cidade. Não a riqueza financeira, mas de atitude, de trabalho, de vontade de realizar. Toledo é uma cidade que realiza. As pessoas se abraçam e falam ‘vamos fazer’, foi isso que a gente vendeu. A gente vendeu que o interior tem muita coisa importante, tem muita gente boa. Não precisa somente estar na capital ou numa cidade muito maior. Tem pessoas extremamente competentes aqui. O governo municipal vem dando apoio desde o início da criação do curso aqui, vem abrindo portas e fazendo parcerias. Sem esse apoio, isso tudo não seria possível”, salientou o doutor Alcântara. 

O prefeito Beto Lunitti abriu as portas da gestão para apoiar o evento no que for possível e dentro da legalidade. “Fico muito feliz em podermos sediar um evento desta importância em nosso município. Precisamos potencializar aquilo que somos e a cultura existente em Toledo. Estamos dispostos a auxiliar para que o evento aconteça. Já estamos providenciando um termo de cooperação e queremos criar em Toledo esse turismo de eventos. Além de proporcionarmos discussões de importância mundial, também fomentamos toda uma cadeia no comércio, como hotéis, restaurantes e outros prestadores de serviços”, evidenciou o prefeito. 

Dor de cabeça – Para facilitar o entendimento, a vice-coordenadora do Necefac, médica ginecologista obstetra, professora do curso de medicina da UFPR, Patrícia Leen Kosako Cerutti, explica sobre a importância do tema tratado e porque Toledo está sediando esse debate. “Além das pesquisas clínicas e publicação de trabalhos científicos a nível nacional e internacional, publicação de capítulo de livro, de referências aqui da região Oeste do Paraná, também a parceria com a Secretaria de Saúde da cidade para a criação de um ambulatório de cefaleias e algias cranianas. Porque hoje, quem não tem dor de cabeça? A dor de cabeça envolve a maioria das pessoas. É uma sintomatologia muito frequente em qualquer especialidade médica, em qualquer profissão, seja no odontólogo, no fisioterapeuta, seja na parte da enfermagem ou em qualquer outra especialidade. A união desse núcleo de estudos vem para interagir com as profissões. Para que a gente consiga fazer uma melhora da entrada dos sintomas do tratamento de quem convive com a dor de cabeça e sabe o quanto é ruim”, explicou a doutora. 

No simpósio a ser realizado, serão apresentados alguns desses estudos, além de debater com diversos profissionais questões legais sobre a regulamentação de medicações que já estão disponíveis no mercado, mas não para essa patologia em específico, e que apresentam evidências de de serem uma alternativa importante para o tratamento das cefaleias. 

Parcerias – Os eventos contam com o apoio da Associação Médica de Toledo, Sistema Nacional de Atendimento Médico (Sinam), Associação Médica do Paraná (AMP), entre outros parceiros. 

Da Prefeitura de Toledo

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