Turini questiona sobre falta de Tamiflu para tratamento da forte gripe Influenza A

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O deputado estadual Tercilio Turini (MDB) quer saber se está faltando na rede pública de saúde o medicamento Tamiflu, de combate e tratamento à gripe H1N1 (Influenza A). Em requerimento à Secretaria de Saúde do Paraná, aprovado na sessão de hoje da Assembleia Legislativa, o parlamentar questiona se procedem as informações sobre o desabastecimento do remédio, quais os motivos e as perspectivas de normalização do fornecimento. “Recebi de amigos médicos o alerta sobre a dificuldade de se encontrar o produto nas unidades de saúde (UBSs) de Londrina e região. É um risco porque agora aumentam os casos de H1N1 e o Tamiflu age para reduzir a gravidade e as complicações dessa forte gripe” – disse o médico e presidente da Comissão de Saúde Pública.

Turini lembrou que a rede pública distribui o Tamiflu (cujo genérico é Fosfato de Oseltamivir) desde a quebra de patente comercial em 2016. “Em 2009 o Brasil viveu uma epidemia da doença, o Ministério da Saúde passou a fornecer em grande escala e depois assumiu a produção pela Fiocruz, diante da gravidade da H1N1 (Influenza A). O medicamento tem bastante eficácia e deve ser tomado até as primeiras 48 horas da doença, para amenizar o perigo. Mas se estiver em falta na rede pública, as pessoas podem enfrentar sérios problemas com a gripe” – advertiu o médico e deputado.

Com a quebra da patente, a produção comercial foi reduzida e o medicamento praticamente não está mais à venda em farmácias. Quando a pessoa acha, paga caro pelo produto. “A chegada do inverno, as quedas de temperaturas e o aumento da circulação do vírus criam ambiente para surtos de H1N1. Em Londrina já há muitos casos confirmados, portanto é fundamental ter o Tamiflu à disposição da comunidade. O desabastecimento causa consequências imediatas no controle da gripe Influenza A” – reforçou o deputado estadual Tercilio Turini.

“A falta do medicamento coloca em risco as pessoas acometidas por H1N1, justamente no momento em que crescem os casos de gripes devido à circulação do vírus e às mudanças bruscas de temperatura. O inverno favorece as doenças respiratórias” – reafirmou Turini.

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