Varíola dos macacos: Estado publica Nota Orientativa e repassa aos municípios

O Rio Grande do Sul já possui casos confirmados da varíola dos macacos. O vírus circula nesta região do País e, provavelmente, pode chegar ao Paraná em algum momento. Diante deste cenário e mesmo sem confirmações ou casos da doença, o Estado se antecipou e está capacitando os serviços de saúde para a detecção precoce da doença.

A diretora da Vigilância em Saúde de Toledo, Juliana Beaux Konno, explica que participou do encontro nesta semana, em Curitiba, e acompanhou as explicações sobre o assunto.

Na última quarta-feira (22), os membros da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB) aprovaram a Nota Orientativa nº 01/2022, sobre o fluxo assistencial para os casos suspeitos e confirmados.

Segundo Juliana, o documento já foi enviado aos municípios para orientação e apreciação. “Toledo já o recebeu e eu mantive contato com as responsáveis pela Vigilância Epidemiológica do Município”. Ela relata que uma reunião será articulada com a equipe da Atenção Primária e o Serviço de Urgência de Toledo. “O encontro deve acontecer ainda nesta semana. Nesta reunião, nós definiremos qual será o fluxo municipal”.

A diretora da Vigilância em Saúde salienta que o fluxo de trabalho, em Toledo, deverá estar estabelecido até o começo da próxima semana. Além da Nota Orientativa, a Secretaria de Estado da Saúde criou uma página destinada a informações e publicações sobre a doença.

INFORMAÇÃO – A Nota Orientativa do Estado explica como deve ser realizado o fluxo assistencial, pois todos os profissionais de Saúde que atuam em qualquer tipo de serviço de Saúde (Atenção Primária à Saúde, unidades de pronto atendimento, ambulatórios e hospitais) devem estar atentos para a identificação, notificação e manejo adequado dos casos.

De acordo com a Nota, para reduzir a cadeia de transmissão deverá ter fluxo adequado da triagem para as salas de isolamento (em qualquer nível de atenção), evitando contato com outros pacientes. “Em caso suspeito de Monkeypox, deverá ser disponibilizado ao usuário a máscara cirúrgica, e realizar o isolamento imediatamente (precauções padrão, para contato e gotículas). Caso o usuário possua lesões de pele em áreas expostas, elas devem ser protegidas por lençol, vestimentas ou avental com mangas longas”.

O documento ainda traz informações sobre a transmissão, definições de caso e contato, manejos e monitoramento dos casos e descarte de resíduos. Em maio, um surto de varíola dos macacos, doença chamada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de Monkeypox, foi confirmado no Reino Unido e acendeu uma preocupação em diversos países onde a doença não é considerada endêmica (habitual). O primeiro caso no Brasil foi confirmado em 9 de junho, em São Paulo.

Da Redação*

TOLEDO

*Com informações da Agência Estadual de Notícias do Paraná

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