Projeto Queijos Finos do Biopark comemora quatro anos com evento aberto

Há quem diga que o queijo não é apenas um alimento, mas sim uma iguaria. E conhecê-lo, uma arte. Afinal, existem queijos de todos os tipos, texturas, aromas, cores e sabores. Inserido neste cenário, o projeto de Queijos Finos do Biopark celebra quatro anos em 2023. 

E com o intuito de comemorar a combinação entre sabor, tecnologia e trabalho árduo que resulta numa verdadeira experiência europeia no Oeste do Paraná, o Biopark vai realizar no auditório do campus da UFPR – na quarta-feira (16), um evento alusivo a data. Trazendo bastante conhecimento, novidade, e claro, muitos queijos, a comemoração será aberta à comunidade e terá início às 18h30. Os interessados devem se inscrever no evento por meio do link https://shre.ink/cl2a ou pelo telefone (45) 99122-8597.

O projeto, que nasceu com o objetivo de elevar a bacia leiteira do Oeste paranaense, a 2ª maior do estado, atualmente conta com 13 produtores. “O projeto veio para agregar valor, levando tecnologia e conhecimento para o produtor rural, sem custo algum, para que ele pudesse diversificar a sua atividade. Teremos uma palestra que vai mostrar a transformação que já proporcionamos na vida destas pessoas”, antecipa a gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Biopark Educação, Carolina Trombini.

Carolina menciona que além de agregar valor ao produtor, o projeto permite o acesso a queijos mais difíceis de encontrar em nossa Região. “Por meio da nossa tecnologia, trabalhamos com queijos que são encontrados muitas vezes, apenas nos grandes centros ou fora do país, como é o caso do Saint Marcelin”, salienta. 

CONQUISTAS – Ao longo destes quatro anos, o projeto de Queijos Finos do Biopark obteve diversas conquistas que enalteceram os produtores. Um exemplo disso são os prêmios conquistados no 2° Mundial de Queijos do Brasil, que foi sediado em São Paulo, em setembro de 2022, e concorreu com queijos franceses, belgas, entre outros. 

Na ocasião, o queijo fino tipo Camembert, da Queijaria Flor da Terra, levou a medalha de Prata; o Tomme Negro D’Oeste, da produtora Gelir Giombelli, também ficou com prata; e o Queijo tipo Gouda, da produtora Marcia Ludwig, ficou com o bronze. “Isso reforça que os nossos produtores são capazes de ir além do que imaginam. Eles não acreditam que podem chegar ao patamar de serem reconhecidos a nível mundial por fazerem algo de excelência”.

E a intenção é continuar colecionando vitórias. Além do campeonato internacional em São Paulo, o projeto vai participar do Prêmio Queijos do Paraná, em junho; e ainda planeja competir na França. “Estamos fazendo a logística para participar de um campeonato lá, pré-selecionando os queijos que têm a possibilidade de fazer o translado. Pretendemos ampliar a nossa participação em concursos para reforçar ainda mais que nossos produtores estão fazendo queijos de excelência com tecnologias únicas”, frisa Carolina. 

INSPIRAÇÃO OITENTISTA – Apesar do projeto de Queijos Finos ter sido lançado em 2019, e se consolidado com a Queijaria Flor da Terra, em 2021, a inspiração nasceu há muito tempo. Especificamente na década de 1980, quando os sócios fundadores do Biopark, Luiz e Carmen Donaduzzi, foram estudar na França. “Enquanto concluía minha tese de doutorado, eu dava aulas sobre controle de qualidade de queijo, na França – algo semelhante ao que fazemos dentro dos nossos laboratórios aqui no Biopark”, lembra Carmen.

Ela ressalta que os queijos passam por uma rígida inspeção antes de serem comercializados. “Esse controle de qualidade começa desde quando visitamos a propriedade dos produtores e conversamos com eles sobre a alimentação e a sanidade dos animais, o cuidado que eles têm com a água, materiais de ordenha e demais ferramentas que utilizam para produzir o queijo até chegar no produto final”.

TOLEDO

...
Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.