A terapia da jardinagem ganha ainda mais força na primavera

Cultivar um jardim no quintal ou adequar espaços na casa pode ser algo simples, mas exige atenção e alguns cuidados especiais com as espécies escolhidas. A jardinagem é uma terapia para muitas pessoas e como todos os seres vivos, as plantas merecem cuidados especiais.

Antes de montar um jardim é importante fazer as escolhas certas, pois existem espécies que necessitam de iluminação direta e outras de forma indireta. Há aquelas que sobrevivem à meia sombra e as que se desenvolvem melhor em ambientes sombreados. De maneira geral, todas elas necessitam de certa dose de iluminação natural para realizarem a fotossíntese, processo pelo qual ocorre a conversão da energia solar em energia química e a realização da síntese dos compostos orgânicos da planta.

Deve-se conhecer o solo e as plantas que gostaria de ter ou tem, aquelas que gostam de longos períodos de sol não podem ser cultivadas dentro de casa, algumas são mais delicadas, então não devem exposta a luz solar direta”, explica a professora e bióloga, Simone Lazzarotto. “É importante sempre consultar um profissional da área para tirar as dúvidas para não se decepcionar com seu jardim”.

AS ESPÉCIES E SUAS PARTICULARIDADES – Entre as dicas, a recomendação é escolher uma planta com necessidades de cuidados que se encaixe melhor na rotina, pois cada espécie tem suas particularidades. Além de estar atento a frequência de rega que cada espécie necessita e posicionar as plantas em um local arejado que receba uma quantidade de iluminação compatível com suas necessidades, visto que as diferentes espécies de plantas necessitam períodos distintos de incidência solar.

Outro item importante é a adubação adequada para cada tipo de planta. O ideal é promover uma pesquisa levando em considerando o local onde se planeja cultivar o jardim, tendo em vista a disponibilidade de luz e as particularidades das espécies escolhidas.

A JARDINAR COMO TERAPIA – Cuidar das plantas no dia a dia é uma forma de manter a mente relaxada, pois as plantas ajudam a criar um ambiente mais acolhedor, natural e até servem para purificar o ar da casa. Tais cuidados diários que as plantas exigem fazem com que a pessoa se distraia e possa ter momentos de relaxamento.

“As plantas tem o poder de dissipar a energia negativa de um ambiente, o fato de poder estar cuidando, regando e decorando sua casa, dá uma sensação de bem estar. O ar fica mais puro, pois as plantas são grandes filtradoras do ar, eliminando a poluição e mantendo a umidade do ar. Isso resulta em saúde e bem estar. Sem contar na regulação da temperatura do ambiente, onde existem plantas a temperatura é mais amena”, destaca Simone.

Entre os atrativos das plantas também está a aromaterapia que oferece diversos benefícios a saúde por apresentar propriedade calmantes, analgésicas, antibióticas, antissépticas, expectorantes e diuréticas. As plantas são tão especiais que já foi comprovado cientificamente que – mesmo sem proporcionar um ambiente perfumado – um belo jardim pode ser terapêutico visto que só de observar as beleza das flores, a mente pode entrar em um modo meditativo e mais relaxado, fator que pode contribuir com o tratamento para sintomas da depressão, ansiedade, síndrome do pânico, entre outros problemas.

O QUE CULTIVAR – Entre as opções para cultivar em lugares próximo a janelas ou em ambientes com bastante umidade estão as samambaias e as violetas. Já as espécies de jiboias, philodendron e a zamioculca conseguem se adaptar a ambientes internos, uma vez que não necessitam de tanta luz natural. Já flores como as bromélias, orquídeas, antúrios e lírios da paz possuem facilidade de adaptação.

Segundo Simone, para a área externa é possível cultivar as hortênsias, as suculentas, as orquídeas (locais sombreados), as antúrios são ótimas opções, algumas frutíferas como: acerola, jabuticaba, pitanga, são boas opções e quando podadas não ficam árvores grandes. “Já na área interna, eu recomendo o lírio da paz, a zamioculca, a samambaia, a mini espada de São Jorge, são algumas plantas que gostam de pouca luz e se dão bem dentro de casa”, conclui.

Da Redação

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