Academia de Jiu-Jitsu de Toledo conquista o 20º lugar no geral e 25 medalhas em Mundial

A Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE) promoveu o Mundial de Jiu-Jitsu Esportivo, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, entre os dias 24 e 27 de novembro, em São Paulo. A academia Red Lions International representou Toledo na competição com 60 atletas. Ao todo, o campeonato teve 8.310 atletas inscritos e 632 categorias foram disputadas.

Os atletas entraram em ação na busca pelos títulos e a premiação em dinheiro para os campeões do absoluto. As disputas foram de alto nível e a equipe Red Lions conquistou o 20º lugar no geral de um total de 114 equipes participando do campeonato. Ao todo foram: uma medalha de ouro, oito pratas e 16 bronzes conquistados.

De acordo com o técnico, Rodolfo Garcia, o resultado é excelente, pois as conquistas não foram individuais, e sim, coletivas. “Quase 50% dos atletas que representaram a academia medalharam. O resultado é uma maneira de incentivar aquele lutador que não conseguiu participar desta edição do Mundial”.

Muitos atletas da academia participaram, pela primeira vez, de um campeonato com a amplitude semelhante a do Mundial. “Ao longo do ano, os nossos atletas participam de diversos campeonatos, como Sul-americano, Brasileiro, Regional, Estadual, enfim. O principal objetivo é a preparação para participar do Mundial e buscar um bom resultado”, afirma o técnico.

Garcia complementa que o Mundial é o último campeonato do ano. Neste sábado (3), os atletas graduam, novos treinos são realizados e, na sequência, iniciam as férias. “Retornamos em janeiro de 2023 com foco total. Em fevereiro acontece a Copa Mercosul, em Foz do Iguaçu e os atletas participarão desta competição”.

Andreyna Daniely da Rosa Marchi ficou com a medalha de prata – Foto: Divulgação

RESULTADOS – Dois chilenos viajaram para o Brasil para defender as cores de Toledo. Entre eles, Carlos Gonzalez. Na categoria, Pena Master II faixa roxa, ele conquistou a medalha de prata. “É a terceira que participo do Mundial representando o Brasil. Um evento espetacular em que reúne muitos atletas”.

Gonzalez destaca a dificuldade para conquistar um lugar ao pódio. Segundo ele, os lutadores são todos muito bem preparados. “Um trabalho foi realizado comigo para atingir os 67 quilos e estou feliz por ter conquistado a medalha de prata no Brasil”.

O lutador chileno afirma que em 2023 vai continuar treinando duro para participar do Mundial e ter um resultado satisfatório. “Também tenho como meta incentivar mais adultos e mais crianças para conhecerem essa arte marcial, além de fortalecer esse esporte em minha cidade”.

O atleta Francisco Javier Roblero compartilha da ideia de Gonzalez em participar do Mundial no próximo ano. Pela categoria Pluma Master I faixa azul, Roblero levou a medalha de bronze no absoluto. “É a primeira vez que estou no Brasil e essa competição é grande. O Jiu-Jitsu no Brasil é um esporte forte e, por isso, estou contente com o meu desempenho e por pertencer a equipe Red Lions”.

Roblero teve três lutas difíceis. “Ganhei experiência nesta competição. Estar entre os três primeiros para alguém pode parecer fácil, mas foi difícil para mim. Estou feliz e motivado para retornar ao Brasil e participar do Mundial”, enfatiza.

As crianças também brilharam na competição. Elas deram um show em desempenho. Entre elas, a lutadora Andreyna Daniely da Rosa Marchi. Com a faixa branca, ela ficou com a segunda colocação. “É a minha primeira vez no Mundial e achei muito legal. Eu vi muitas crianças competindo, ganhando ou perdendo. No momento da luta, eu fiquei nervosa, mas procurei dar o meu melhor e pretendo retornar no próximo ano”.

Lucas Damin do Amaral garantiu o terceiro lugar – Foto: Divulgação

O atleta Lucas Damin do Amaral garantiu o terceiro lugar na categoria Médio faixa laranja. “O Mundial é uma competição grandiosa. É primeira vez que lutei neste campeonato é estou muito contente. Estar em São Paulo foi difícil, devido o investimento e a distância. Mas consegui representar o município em que moro”.

Amaral pondera que as lutas foram difíceis e ele acredita que precisa aprimorar suas técnicas. “Eu preciso observar melhor o meu oponente. Analisar o que ele está buscando com cada golpe”.

Os atletas da academia Red Lions International tiveram o apoio de: Zaeli Alimentos; Super Mercado Schor; Capricho Lava Car; Brotos e Artes Paisagismo; Celsinho Vidraçaria; Rocha Psicologia; Lisi Calçados; Alfa Mecânica; Habitazi Imobiliária; Sarah Conveniência; Motin Material Elétricos; Rede Delta Clube de Tiro; Cantina Universitária; Expresso Nordeste; Primeira Ação Vigilância e Segurança LTDA e Yara Country Clube.

Da Redação

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