ADVT busca conscientizar sobre os direitos da pessoa com deficiência visual

“Nosso trabalho é contínuo e focado na conscientização e atendimento dos direitos da pessoa com algum tipo de deficiência visual”, destaca o presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Toledo (ADVT), Lucildo Teodoro. Para a entidade, é fundamental manter o diálogo com os órgãos em busca de política públicas eficazes.

Entre as próximas ações desenvolvidas, o presidente cita que no dia 5 de agosto, a entidade realiza uma assembleia de eleição e posse da nova diretoria. O processo segue a tramitação normal para atendimento do estatuto da Associação.

O presidente destaca que o objetivo é dar sequência aos trabalhos desenvolvidos. Ele pontua que as atividades da entidade envolvem reuniões periódicas com os associados afim de esclarecer e conscientizar sobre os direitos da pessoa com deficiência visual.

PARTICIPAÇÃO ATIVA – “Sempre participamos das atividades externas nos demais segmentos da sociedade. No último dia 14, participamos da audiência pública sobre o transporte coletivo urbano. Nessa audiência levamos nossas reivindicações, pois acreditamos que a participação é importante”, declara.

Sobre o decreto do recadastramento das pessoas com deficiência para a acesso do transporte coletivo urbano, Teodoro comenta que foi encaminhado um ofício sobre o passe livre para as pessoas com deficiência. “A comissão deve ser paritária e cada entidade ter um titular que possa estar representando a organização para que nos casos de dúvida em relação ao laudo, a empresa possa encaminhar a situação para a comissão avaliar, isso junto ao representante da entidade e um médico especialista na área”, aponta.

ACESSIBILIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS –  Ter acesso ao conhecimento e ao mercado de trabalho é um desafio para aqueles que vivem ‘às cegas’. Quem não enxerga com os olhos precisa aprender outro ‘tipo de visão’ do mundo. As limitações físicas geram empecilhos, mas não impedem esse público de trabalhar, frequentar a universidade, formar a própria família, ter vida social, realizar os sonhos.

O comprometimento da visão gera obstáculos para encontrar o melhor caminho, por vezes, o direto de ir e vir fica ainda mais limitado. Entre aos problemas que envolvem a locomoção está a colocação da linha guia nas calçadas, pois nem sempre elas chegam até as entradas, ou se chegam acabam na porta. Ao serem colocadas até um determinado ponto impedem que a pessoa que utiliza a guia consiga chegar ao destino final para o atendimento, por exemplo.

Outra dificuldade, é que diversos espaços que são adaptados foram construídos sem o diálogo necessário com os usuários que utilizam diariamente. Além disso, também é possível encontrar diversas barreiras arquitetônicas, por exemplos, toldos baixos, lixeiras nos passeios público, entre outros empecilhos que dificultam a acessibilidade.

MAIS QUALIDADE DE VIDA – Promover a autonomia e a independência permitem que o público tenha mais qualidade de vida. Com a autonomia de locomoção a pessoa fica mais segura para entrar no mercado de trabalho, porém, isso não é o suficiente já que a inserção no mercado de emprego exige mais, exige conhecimento.

Da Redação

TOLEDO

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