Alfabetização x analfabetismo: acesso à educação é um direito de todos

O Dia Mundial da Alfabetização foi celebrado em 8 de setembro. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) – com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A data visa enaltecer como o saber ‘ler e escrever’ contribui na promoção do desenvolvimento social, econômico e como a alfabetização é a base da educação.

“A data é um dia no calendário para que a sociedade, especialmente para aquele que atuam no segmento educacional, possam refletir e promover discussões sobre o assunto”, declara a pedagogo aposentada, Dori Inêz. “Temos muito para comemorar, contudo, a caminhada é longa e ainda é preciso avançar muito”.

Na avaliação dela, a rede de ensino é a porta de entrada para a alfabetização e isso acontece de maneira lúdica e didática. Além disso, Dori também pontua que na prática, os primeiros contatos com as letras, e esse amplo universo da leitura, começa dentro de casa.

“Em nosso país contamos com programas de acesso à educação básica e planos de alfabetização que buscam reduzir os índices de analfabetismo. Isso representa avança, entretanto, é preciso evoluir, é primordial avançar para que a realidade do analfabetismo funcional possa tomar outro rumo, ou seja, deixar de ser uma realidade ainda encontrarmos brasileiros nessas condições”.

DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO – Entre os desafios no processo de alfabetização, Dori cita que avaliar o prognóstico do país é possível constatar que as regiões – diante de suas particularidades – possuem realidades diferentes. Dessa forma, ela aponta que ainda existem os retrocessos que são reflexo do abandono escolar, os problemas sociais, além das políticas públicas que não são eficazes.

“O que toda a sociedade precisa ter de maneira muito clara é que a alfabetização, o ensino, o estudo, tendem a gerar interferência na vida adulta. Ainda vivemos em um país com analfabetismo funcional. A ideia de passar o conhecimento a diante, e isso não importa em qual fase da idade, é incentivar para a leitura, para o crescimento, para o ensino. Estamos tão focados no processo de alfabetização das crianças que esquecemos que muitos adultos, que sofrem muito por saberem ler e escrever corretamente, não saberem interpretar um texto, precisam receber um olhar especial, merecem aprender e irão contar com políticas públicas para que isso aconteça”, destaca.

Da Redação

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