Alunos do Jardim Porto Alegre conquistam boas colocações em Olimpíadas

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Estudar é uma ação importante para a vida do ser humano, pois é com ele que é possível adquirir conhecimento, cultura e trazer os objetivos para o futuro. O estudo proporciona o convívio com pessoas e conhecimentos diferentes. Os integrantes do Clube de Ciências do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre são exemplos. Eles desenvolvem pesquisas e novos conhecimentos. Os resultados são apresentados em feiras, mostras e eventos em diversos locais do Brasil e em outros países. Com muitos estudos premiados, alguns membros do Clube de Ciências decidiram aprimorar os conteúdos e participaram de Olímpiadas.
Os estudantes Gustavo Felipe Miglioretto, Fernanda Graciele Gonçalves Jank, Beatriz Maria Ferreira dos Santos, Izabela Maria Belotto e Vitória Hespanhol Goulart da Silva participaram da Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras (MSF) e a equipe conquistou a medalha de bronze, nas etapas regional e nacional.
A Olimpíada é uma competição internacional de Matemática em equipes e interclasses para estudantes dos Ensinos Fundamental e Médio. Os principais objetivos são aproximar através do estudo de Matemática, mostrar a importância das línguas modernas e promover o interesse pela matemática e pelo trabalho cooperativo.
A coordenadora do Clube de Ciências e a principal incentivadora da participação dos alunos em Olímpiadas Dioneia Schauren explica que apesar a sua área ser Biologia e Agrárias aceitou o desafio com os estudantes. “Nós estudamos os conteúdos e matemática é muito difícil para mim. A prova é extremamente complexa; ela inclui diversas atividades, entre elas de raciocínio lógico”.
CONHECIMENTO – A estudante Izabela Maria Belotto afirma que a Olímpiada amplia o conhecimento. “Alguns conteúdos são aprendidos para a prova ou até mesmo durante a realização da atividade específica”. A aluna Beatriz Maria Ferreira dos Santos complementa que o grupo se preparou para a prova e tentou sanar dúvidas com professores antes de seu início.
Izabela salienta que decididamente pertence a área de Humanas. “Fazer a prova de Matemática já era um desafio e respondê-la em conjunto também tornou-se um desafio. Ao mesmo tempo que parece facilitar, pode atrapalhar. Uma pessoa opta por escolher a letra a); outro colega escolhe a letra b). Cria-se uma discussão, mas a prova tem um tempo, precisamos entrar em um consenso e estabelecer estratégias para respondermos tudo”. Ela acrescenta que o conteúdo da prova é extremamente difícil. “Com isso, ter olhares diferentes diante do mesmo conteúdo pode colaborar no momento de responde-la”. Dioneia recorda que não bastava escolher uma opção, e sim, os estudantes precisavam justificar a resposta. “O cálculo, a metodologia e como a equipe chegou aquela resposta precisavam estar descritos na prova. O conhecimento é algo adquirido com o tempo. Os alunos são preparados em sala de aula. Eles possuem os conteúdos de Biologia, Física, Química, enfim e eles também tem o conteúdo no Clube de Ciências. Mas tudo isso se torna pequeno comparado ao conteúdo da prova. Ele estava muito difícil”.
ESTÍMULO – Ao mesmo tempo que a prova de Matemática era complexa, Dioneia afirma que ela torna-se um estímulo para melhorar o conhecimento de cada estudante. “A Olímpiada é uma maneira de estimular o aluno a buscar novos ensinamentos”.
A estudante Amanda Haab está estimulada em seguir os seus estudos. Ela conquistou o segundo lugar na Olimpíada Nacional de Ciências no ano passado e conta que estudou muito o conteúdo. “Revisei alguns materiais que poderiam cair na prova. Assim, eu consegui ter a noção do conteúdo. A prova foi bem difícil. Mas deu tudo certo e eu conquistei o segundo lugar”.
Dioneia enfatiza que o Clube de Ciências desenvolve projetos há 11 anos. “Nós trabalhamos bastante tempo e já superamos algumas barreiras. Neste ano, estamos com 97 inscritos. Os alunos vêm uma vez por semana e participam das aulas. Estamos com aproximadamente 20 projetos em andamento e outros 20 que estamos ‘amadurecendo’ a ideia. Precisamos fazer com que aquele projeto que o aluno sonha esteja dentro do espaço da caixinha do mundo”.
Ela pondera que diversos alunos já estão com bolsas de instituição científica. “Além disso, nós participaremos de várias olimpíadas, feiras, mostras, entre outros eventos. Convido cada estudante a testar o seu conhecimento e as suas habilidades. A ciência engloba todas as áreas”.
Conforme o diretor auxiliar José Amilton da Silva Carraro, esses conhecimentos gerados no Clube de Ciências ou nas Olímpiadas são importantes para a instituição e cada estudante. “É algo que o aluno vai além dele ter a possibilidade de premiação. Nós recebemos muitos prêmios ao longo do tempo e é importante, porque o aluno vai ‘amadurecendo’. Nós incentivamos o aluno para qualquer tipo de conquista, seja vestibular, Olimpíadas, Enem ou Prova Paraná. Os alunos são os nossos atletas intelectuais e eles nos representam. Nós temos orgulho”. Outras informações podem ser conferidas no programa Conversa Oeste, do JORNAL DO OESTE.
Da Redação
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