Associação dos Autistas promove tarde divertida

A Associação de Familiares e Amigos dos Autistas de Toledo (Associação Vida) promove, no sábado (25) a partir das 15h, uma tarde divertida.

A Associação de Familiares e Amigos dos Autistas de Toledo (Associação Vida) promove, no sábado (25) a partir das 15h, uma tarde divertida. O evento visa reunir famílias de autistas para trocarem experiências, adquirir novos conhecimentos e confraternizar. Terá um espaço destinado exclusivamente as crianças.

A presidente da entidade, Tânia Salete Bilato, conta que o evento acontece nas instalações da Associação. “Iremos fechar a rua em frente à sede para a colocação os brinquedos. Teremos monitores para as crianças enquanto os pais participam das atividades dentro da Associação”.

Entre as atividades previstas está uma roda de conversa com a profissional Sabrina Teles da AMA de Umuarama. “A Sabrina é uma excelente profissional e ela irá trabalhar conosco o método adotado em Umuarama. Será uma forma trazer novos conhecimentos. Com este momento para os pais encerramos 2023 com essas atividades”, destaca Tânia.

APOIO ÀS FAMÍLIAS – Em setembro deste ano, a Associação de Familiares e Amigos dos Autistas – VIDA de Toledo – completou mais um ano de fundação. A Associação foi pioneira na região e serviu como base para que outros municípios iniciam seus projetos. Inicialmente, os atendimentos eram realizados no Parque Frei Alceu, em espaço inadequado. Em fevereiro de 2014, a entidade passou a atender em uma estrutura cedida pela prefeitura localizada na Rua Marumbi, 472, no Jardim Gisella.

ACOMPANHAMENTO CONTÍNUO – O diagnóstico de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), geralmente, inicia com o pediatra durante as consultas mensais de acompanhamento do desenvolvimento da criança.  Quando surgem dúvidas em relação a comunicação, interação social e padrões restritos e estereotipados do comportamento, a criança é encaminhada para o neuropediatra ou psiquiatra infantil para iniciar a investigação com a equipe multidisciplinar. O caminho pode ser complexo até chegar ao diagnóstico e quem pode sofrer nesse processo é o paciente e seus familiares.

A qualidade de vida das pessoas com TEA está relacionada a identificação precoce e as terapias realizadas, por isso, segundo a presidente da Associação, é importante que esse público tenha acesso aos atendimentos, tenha uma rede de apoio, bem como seus familiares. Tânia pontua que a qualidade de vida envolve atendimento médico e de uma equipe multidisciplinar, geralmente, composta por profissionais na área de fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia e terapeuta ocupacional.

PESSOA COM TEA – Atualmente, o que se tem de comprovação científica indica que a melhor linha a ser trabalhada com o transtorno é a análise aplicado do comportamento, com suporte para as famílias instrumentalizando os cuidadores para dar continuidade no trabalho em casa e também suporte para a escola. O TEA apresenta três níveis que vão direcionar as necessidades de apoio. São eles nível 1: caso leve, pouco apoio; nível 2: moderado, necessita de suporte substancial e nível 3: severo, apoio muito substancial ao longo de toda vida.

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Da Redação

TOLEDO

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