Automedicação: uma prática arriscada para a saúde

Segundo o profissional, a prática é perigosa e pode trazer complicações para a saúde de quem consome medicamentos sem orientação. Ele cita que no atendimento cotidiano é norma encontrar pacientes que relatam tudo o que já tomaram, porque tinham em casa, mas não resolveu o problema.

Quem nunca tomou um remédio sem orientação médica? Nos balcões das farmácias eles são vendidos sem receita, por não serem tarjados. Entretanto, fica o alerta para que a população tenha consciência e não faça da automedicação um hábito.

“É comum encontrar pessoas que se automedicam e fazem isso de maneira errada”, declara o farmacêutico, Jorge Machado. “Geralmente, a pessoa relata que tinha em casa determinado medicamento e uso, entretanto, o remédio era indicado para outra situação e em nada contribuiu de forma positiva para amenizar os sintomas, ou pior que isso, agravou o quadro.

Segundo o profissional, a prática é perigosa e pode trazer complicações para a saúde de quem consome medicamentos sem orientação. Ele cita que no atendimento cotidiano é norma encontrar pacientes que relatam tudo o que já tomaram, porque tinham em casa, mas não resolveu o problema.

AUTOMEDICAÇÃO E REAÇÃO ALÉRGICA – Um dos principais perigos da automedicação é a reação alérgica. A maioria das medicações para dor pode influenciar na pressão arterial e, em longo prazo, pode também provocar problemas no fígado, nos rins e no estômago.

“Sonolência e dores na região do estomago são alguns sintomas que indicam que algo está errado diante da automedicação. A orientação é que diante do quadro a pessoa procure atendimento em um pronto-socorro e relate que usou medicamentos por conta própria para que os médicos possam atestar o diagnóstico de maneira mais rápida”, ressalta.

Machado comenta que também existe o risco de sofrer uma intoxicação. De acordo com o Ministério da Saúde, um risco frequente para a saúde daqueles que estão habituados a praticar a automedição é a intoxicação e resistência aos medicamentos. “Todo remédio possui riscos que são os efeitos colaterais, por isso, é preciso cautela”, acrescenta.

SITUAÇÃOS COMUNS DE AUTOMEDICAÇÃO –Os relatos mais frequentes de automedicação, segundo o profissional, envolvem casos de resfriados e dores de cabeça e nas articulações. “Como o paciente já passou por isso antes e usou determinado medicamento para amenizar os sintomas, a pessoa administra os mesmos remédios. Porém, quando o assunto é assunto sempre é importante buscar orientação profissional”, finaliza.

Da Redação

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