Autoridades debatem estratégias para solucionar escassez de mão de obra na região

A região Oeste se desenvolve de maneira expressiva no estado do Paraná. Com esse crescimento, surgem os gargalos, entre eles: a escassez de mão de obra. Atualmente, milhares de vagas para todos os tipos de recursos humanos estão abertas em diversas cidades do Oeste. A pergunta é clara e necessita de uma resposta estratégica e com força para contribuir ao desenvolvimento planejado no território. Como resolver a empregabilidade, sem desencadear problemas sociais? O Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) reuniu os setores e os líderes nesta discussão no 1º Fórum Estratégico de Empregabilidade. O encontro aconteceu na última quinta-feira (21), no Centro de Eventos Ismael Sperafico.

Os mais importantes segmentos, profissionais e autoridades do Estado estiveram reunidos para troca de experiências, network e oportunidades sobre o mercado de trabalho. De acordo com o presidente do POD, Rainer Zielasko, a entidade procurou reunir as forças do Oeste do Paraná para tentar solucionar demandas e problemas que surgem ao longo do desenvolvimento.

“Uma demanda de empresas, as quais fazem parte do Conselho do POD, que se torna um problema que inibe o desenvolvimento econômico da região. Nós procuramos reunir as academias, o Sistema S e as empresas que necessitam de profissionais, além de órgãos públicos”, comenta o presidente do Programa.

UNIÃO – Zielasko explica que a necessidade de todos os setores se unirem e juntos definirem as ações. O presidente do Programa exemplifica que os problemas da demanda de vaga aberta de emprego e a escassez de mão de obra podem estar relacionados a educação, ao valor do salário e a divulgação da vaga.

“Qual o motivo de não ter o preenchimento da vaga? A discussão precisa começar hoje, mas o Fórum permanecerá aberto, pois trata-se de um problema que não se resolve rapidamente”, destaca Zielasko.

O presidente do POD enfatiza que a oferta de emprego é maior que a demanda de profissional no mercado. “É um problema bom, no entanto, precisa de solução. Do contrário, poderá ser um obstáculo para as empresas investirem e crescerem na região Oeste do Paraná”.

MERCADO – Diversos assuntos foram abordados durante o Fórum Estratégico de Empregabilidade, como ‘Dados sobre o mercado de trabalho na região Oeste do Paraná’, apresentado pelo Núcleo de Desenvolvimento Regional (Unioeste); ‘O impacto da educação e da formação profissional no desenvolvimento econômico da região Oeste’, ministrado pelo fundador da Prati-Donaduzzi e presidente do Biopark, Luiz Donaduzzi; ‘Empregabilidade: a visão do setor produtivo’, tratado pelo diretor Executivo da Frimesa, Elias Zydek e o presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro e ‘A legislação e os impactos nas relações de trabalho’ apresentado por Marlos Melek – Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, Alexandre Furlan – vice-presidente para  América Latina da Organização Internacional dos Empregadores (OIE).

A temática ‘O mercado de trabalho sob a ótica do Poder Público’ foi abordado pelo secretário Estadual de Justiça, Família e Trabalho, Rogério Carboni. “O Poder Público não precisa ‘atrapalhar’ quem busca por uma vaga de emprego. É preciso fazer a correta intermediação, qualificação e estímulo”.

Carboni avalia que muitos municípios vivem duas condições: ter a oportunidade de emprego na indústria ou no comércio e paralelo ter pessoas fora do mercado de trabalho. “Neste momento, a falta de qualificação profissional é a principal barreira para o empregador e, por consequência, o desafio é qualificar cada cidadão e que ele possa preencher a vaga de trabalho. É isso que se busca efetivamente”.

Conforme o secretário Estadual de Justiça, Família e Trabalho, o Paraná tem vários programas que auxiliam neste processo, como as Carretas do Conhecimento. “Até o final deste ano, a expectativa é qualificar aproximadamente dez mil pessoas em diversos cursos. O Paraná é um estado que planeja e trabalha na qualificação das pessoas”, finaliza Carboni.

Da Redação

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