Baile do Nego Véio agita Empório Santa Maria

Os anos são 90. As emissoras de rádios tocam os sucessos de Terra Samba “Carrinho de Mão”, de Raça Negra “Cheia de Manias” e “Domingo” do grupo Só Pra Contrariar, todos viveram seus auges nesta época. A partir das lembranças desta década, Alexandre Pires – ex-vocalista do SPC – definiu o repertório do Baile do Nego Véio.

O projeto desembarcou, no último sábado (29), no Píer do Empório Santa Maria (ESM), como um convite aos nostálgicos dessa fase. A casa de shows reuniu apaixonados pelas canções dessa época de Toledo e da região.

Segundo o proprietário Ademir Zorzo, os shows promovidos no Empório coroam mais de duas décadas de trabalho, de história e de dedicação. “Em reconhecimento e participação do público, nós entregamos um show simplesmente fenomenal. Foram três horas de show e as pessoas se emocionavam a todo o momento”.

Zorzo salienta que o Baile do Nego Véio foi um dos maiores shows realizados na história do Empório Santa Maria. “Para muitas pessoas, esse evento foi o maior show de suas vidas. Foi tudo perfeito do começo ao fim”.

O proprietário do ESM ainda salienta que o show do Alexandre Pires coloca a casa ainda mais no espaço que sempre é buscado. “O espaço em fazer o melhor ao nosso público. A gratidão é para todos e, principalmente, a imprensa que nos apoia e o público que nos compreende a nível de promoções e eventos”.

Após o show, conforme Zorzo, o Empório Santa Maria sai mais fortalecido com a grandiosidade deste e de outros eventos. “Ver o público feliz e saber que a proposta da casa agradou, só nos incentiva a crescer e melhorar cada vez mais”, destaca.

NOSTALGIA – Mas o saudosismo de 1990 vai além do samba ou do pagode. Durante as três horas de show, o mineiro animou o público com outros estilos que também marcaram década, como as músicas estouradas de Chiclete com Banana, É o Tchan, Banda Eva, Claudinho & Buchecha, sertanejos e rocks.

A expressão “Nego Véio”, que dá nome à turnê, é a forma pela qual Alexandre Pires é chamado entre os amigos. O baile é também recordação de uma trajetória que começou em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro, e ganhou projeção nacional.

Para manter o ritmo de um show tão longo, foi necessária uma preparação física e vocal, mas o músico garante que, do palco, não vê o tempo passar. “É impressionante, acabo o show querendo mais e sinto que o público tem a mesma sensação”, diz o mineiro em suas entrevistas.

Da Redação

TOLEDO

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