Biopark consolida intercâmbio de pesquisa com universidade do Canadá

Na semana passada, o Biopark deu mais um passo no eixo de pesquisa e inovação. A pesquisadora do Laboratório de Biomateriais e Bioengenharia (LBB), Dra. Cecilia Zorzi Bueno, embarcou para Quebec, no Canadá, onde passará quatro meses trabalhando no projeto, que tem o objetivo desenvolver recobrimentos antimicrobianos para dispositivos médicos, como cateteres venosos centrais.

Cecilia trabalha no Laboratório de Biomateriais e Bioengenharia (LBB) do Biopark Educação. O laboratório é fruto de uma parceria internacional entre o Biopark, o Instituto de Bioengenharia do Hospital Erasto Gaertner (IBEG), de Curitiba, e a Universidade de Laval, no Canadá. “O desenvolvimento dessas pesquisas pode resultar em dispositivos capazes de prevenir infecções durante a sua implantação ou manipulação, trazendo mais segurança e qualidade de vida para pacientes em tratamento hospitalar”, explica ela.

A viagem marca o primeiro intercâmbio de ensino e pesquisa entre as instituições. “Por ser a primeira, a responsabilidade é ainda maior pela busca em fortalecer a parceria e aprender novas tecnologias, como aplicar plasma para a modificação de superfícies, para que depois a gente implemente aqui no Biopark”, relata Cecilia.

Helton Wiggers também é doutor e pesquisador do LBB associado da Universidade Laval. “Estamos ajudando a transformar o Biopark em um ambiente internacional, investindo em pessoas e também em equipamentos. Estamos consolidando uma linha de pesquisa original e inovadora do ponto de vista científico, unindo biologia, química e física”. 

Elee destaca ainda que o Biopark atrai estudiosos de grandes cidades. “Cecilia é natural da cidade de São Paulo, e isso mostra que estamos fazendo um caminho invertido. Geralmente, as pessoas saem das pequenas cidades para estudar e trabalhar nos grandes centros. Aqui é diferente. Nós estamos atraindo pessoas de capitais para cá, pela qualidade de vida, de emprego e da estrutura dos nossos laboratórios”, enaltece. 

O diretor científico da pesquisa, Dr. Diego Mantovani, que é professor na Universidade Laval, diz que a ideia é criar uma pesquisa original. “Nós e o Biopark compartilhamos do mesmo sonho, que é criar um ambiente de inovação, tecnologia e conexão. Queremos consolidar um ecossistema além-fronteira”, frisa. 

A gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Biopark Educação, Carolina Trombini, salienta a importância da troca de experiência entre as instituições. “A equipe trabalha com o objetivo de ter um laboratório de acesso a pesquisas de excelência. Estar nessa parceria com a Universidade Laval significa encurtar caminhos para atingirmos esse objetivo. Esta é a primeira vez que um pesquisador do nosso laboratório vai para o Canadá, mas já recebemos diversas vezes, o diretor e os pesquisadores do Canadá para desenvolvimento da pesquisa aqui. Além disso, a interação entre as equipes é diária, pois a nossa pesquisa é feita de forma complementar entre os laboratórios de Biomateriais e Bioengenharia do Biopark e da Universidade Laval. Costumamos dizer que estamos a um ‘click’ de distância”, finaliza.

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