Bloco interditado do Colégio Esperança Favaretto Covatti será demolido

Um dos blocos do Colégio Estadual Esperança Favaretto Covatti foi interditado no dia 6 de maio de 2021. O perigo de desabamento era iminente e a situação estava crítica. Porém, essa realidade do Colégio começou em março de 2020. A rachadura surgiu na parede e com dano aparente no início da pandemia. Naquela época, a equipe de engenheiros do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo foi comunicada e o processo para reparar a situação começou. Mas, em decorrência da pandemia, o Estado não liberou recursos para este fim. O ano de 2021 terminou; 2022 passou e um novo capítulo começa a ser escrito na segunda-feira (4). O Estado liberou R$ 100 mil para a demolição do espaço interditado.

Segundo a diretora Dulcinéia Costa Rosa, o ofício autorizando a demolição foi entregue para a empresa. “Nós também esperamos que o espaço seja adequado para os estudantes aguardarem o ônibus”.

Dulcinéia salienta que são três anos de espera por uma decisão. “Para quem está de fora e realiza comentários que ‘professor não está entusiasmado em arrumar a escola’, não sabe a realidade que passamos”, lamenta a diretora.

REALIDADE – Atualmente, o Colégio Estadual Esperança Favaretto Covatti divide espaço com outra unidade escolar no centro de Toledo e o desafio é diário. “Todos os dias, temos problemas ou ações para serem resolvidas. São questões até mesmo de espaço”, menciona Dulcinéia.

Os trabalhos do Colégio acontecem no Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (Ceebja). “Ocupamos o terceiro andar; parte do segundo andar; refeitório e salas de jogos. Utilizamos diversas estratégias para manter o atendimento e pedagogia com qualidade aos estudantes. Isso nos dá um trabalho diário”, afirma a diretora.

Outro fator destacado por Dulcinéia é que os estudantes residentes naquele bairro ou nas proximidades pegam o ônibus no local. Ela conta que no período da manhã o ônibus precisa fazer duas viagens.

SERVIÇO – A empresa Ipar Terceirização será a responsável pela demolição do espaço interditado e o arquiteto João Paulo visitou o local na segunda-feira. “A empresa vai executar o serviço do contrato e deixar o melhor possível”.

A partir da entrega do documento, João Paulo explica que a empresa tem dez dias para realizar o serviço e deixar tudo limpo”.

Na oportunidade, a diretora enfatiza a preocupação com a segurança da comunidade. “O prédio está abandonado. Após a demolição, a urgência será em resolver a situação da obra. Hoje, como este local se encontra é um perigo para a comunidade”.

Da Redação

TOLEDO

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