Boletim consolida cenário com número reduzido de casos de Covid-19 em Toledo
O boletim epidemiológico mensal da Covid-19, divulgado na manhã desta quinta-feira (4) pela Secretaria de Saúde de Toledo (SMS), consolida um cenário com número reduzido de casos da doença, o qual não dispensa as medidas preventivas, ainda mais numa época do ano com queda nas temperaturas e maior tendência a aglomeração de pessoas em locais fechados. Entre 5 de maio e 1º de junho de 2024 (semanas 23 a 26/2024), seis moradores do município testaram positivo para o novo coronavírus (Sars-Cov-2), ao passo que a mesma quantidade de pacientes se recuperaram da doença – ao final do período analisado, havia somente 1 pessoa em tratamento e nenhuma delas estava internada em leito hospitalar.
Durante os 28 dias analisados, a média móvel foi de 0,21 casos por dia, uma redução de 14,29% em comparação à registrada no boletim anterior (0,21). Nas quatro semanas epidemiológicas analisadas, 265 pessoas (média diária de 9,46, 21,88% a menos do que no período anterior [12,11]) foram notificadas como suspeitas de terem sido infectadas pelo Sars-Cov-2 e realizaram exames, sendo 152 na iniciativa privada e 113 pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A taxa de positividade no período foi de 2,26%. Com esses números, Toledo apresenta um total de 54.943 casos confirmados, 54.417 pessoas recuperadas e 525 vítimas fatais.
Prevenção e cobertura vacinal – A SMS informa que, embora o Decreto Estadual nº 10.596/2022 (ao qual Toledo aderiu integralmente por meio do Decreto nº 414/2022) tenha retirado a obrigatoriedade do uso de máscara em quaisquer ambientes, esta continua sendo recomendada para pessoas que apresentem sintomas gripais ou que estejam em ambientes de saúde que atendem pacientes com síndrome respiratória, o que é o caso das unidades básicas de saúde (UBS) e dos pronto-atendimentos.
Outro cuidado fundamental é manter em dia as vacinas contra a Covid-19, evitando, assim, possíveis complicações, hospitalizações e óbitos. Em consonância com Informe Técnico divulgado na segunda quinzena de maio pelo Ministério da Saúde, o Município de Toledo está dando uma nova abordagem à apresentação de dados referentes à cobertura vacinal contra a Covid-19.
Levando em conta que o documento estabelece que este índice só será considerado para crianças de até 1 ano de idade que receberam, ao menos, uma dose do imunizante desenvolvido pela Moderna, que passa a ser distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil por oferecer o maior nível de segurança e eficácia contra as variantes do novo coronavírus (Sars-Cov-2), incluindo a subvariante ômicron XBB 1.5. Dentro desta faixa etária, a cobertura vacinal é de 9,79%.
Também devem receber doses desta vacina crianças de até 5 anos e pessoas pertencentes a grupos mais suscetíveis aos agravos da doença. É o caso de idosos de 60 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores; pacientes imunocomprometidos; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas com deficiência, com comorbidades, privadas de liberdade (18 anos ou mais), ou em situação de rua.
Esquemas primários de vacinação contra a Covid-19 não serão mais recomendados para pessoas com 5 anos de idade ou mais que não fizerem parte de algum grupo prioritário. Quem faz parte deste público e nunca foi imunizado contra a doença, pode receber ainda uma dose da Moderna; para os demais, esta não será aplicada.
Esta situação é diferente da das crianças com idade entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, para quem o recebimento da dose passou a ser obrigatório no início do ano, quando o imunizante foi incluído no Calendário Nacional de Vacinação.
Interrupção – Em virtude da legislação eleitoral, que restringe a difusão de material informativo em canais oficiais do governo municipal três meses antes do pleito, os boletins mensais da Covid deixarão de ser divulgados em agosto e setembro, voltando a ser publicizados no início de outubro, após a eleição.