Centro de Parto Normal do Hospital Bom Jesus completa dois anos de atendimentos

No dia 4 de março, o Centro de Parto Normal do Hospital Bom Jesus completa dois anos de atendimentos. A estrutura foi a segunda inaugurada no Estado. Foram realizados 1.320 partos naturais no local, neste segundo ano de atuação, além isso, também foram atendidas – entre consultas obstétricas e intercorrências obstétricas – o total de 10.152 gestantes.

“O Centro de Parto trouxe maior conforto a gestante, garantindo que mais gestantes optem pela escolha do parto natural”, afirma o coordenador do Centro de Parto Normal, enfermeiro obstetra, Lucas Fernandes de Oliveira. “A estrutura mais moderna permite dar mais privacidade a gestante que consegue ter toda evolução do parto num quarto exclusivo – em que ela e o acompanhante passam por toda evolução do parto com mais tranquilidade, aumentando assim a procura de gestantes pelo parto natural”.

Segundo Oliviera, o objetivo é melhorar, ano após ano, os atendimentos. “Para 2024, a perspectiva é sempre promover o incentivo ao parto natural, trazendo maior conforto a gestante e ao bebê. A instituição sempre busca capacitações, como exemplo, o apoio e consultoria do Hospital Sírio Libanês e, consequentemente, maior qualidade de assistência”.

PARTO HUMANIZADO – A Hoesp é referência no atendimento dos 18 municípios da área de abrangência da 20ª Regional de Saúde no atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS). Também presta atendimentos de plano de saúde e particular. Atualmente, o Centro de Parto Normal conta com o trabalho de dois médicos durante o dia, um médico a noite, dois enfermeiros durante o dia, um enfermeiro a noite, três técnicos de enfermagem durante dia e noite e um médico para assistência ao bebê durante as 24 horas.

“O objetivo do Centro de Parto é de oferecer um ambiente mais confortável e agradável ao processo do parto natural, garantindo conforto e tranquilidade a gestante e, desse maneira, incentivar o parto natural que traz muitos benefícios a mãe e bebê”, pontua a enfermeira obstetra, Ariane da Silva Gargantini Penido.

OBSTÁCULOS – “A procura na porta do pronto atendimento obstétrico aumentou muito, exigindo a entidade o aumento da equipe de assistência, situação que traz aumento nos custos, porém o aumento da demanda não tem o acompanhamento do aumento de receitas, situação que a Hoesp como muitas maternidades do país que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS) enfrentam, gerando muitas dificuldades financeiras. Além disso, a tabela SUS continua sem nenhuma correção. Esperamos que em breve esta correção aconteça, evitando riscos a continuidade da assistência”, cita a superintendente da Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp) – entidade mantenedora do Hospital Bom Jesus – Zulnei Bordin.

O maior desafio, segundo Zulnei, tem sido o aumento da procura e consequentemente o aumento de atendimentos, fator que exige aumento da equipe de assistência – situação que trouxe maior dificuldade financeira por não ter o aumento de receitas. “Implantamos também o projeto Lean nas emergências do Projeto Proad SUS, com a consultoria do Hospital Sírio Libanês, que trouxe muitas melhorias nos processos reduzindo o tempo de espera de atendimento”, declara.

Zulnei pontua que existe o desejo que haja investimento em recursos para o custeio das maternidades no país. “A atual tabela do SUS está sem correção há décadas, além disso, também tem o aumento da demanda. Se não houver esta correção, poderá trazer problemas na continuidade da assistência, como estão sendo noticiando todos os meses o fechamento de vários hospitais em todo país”, lamenta a superintendente.

Da Redação

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