Cérebro e intestino: uma conexão real
O intestino tem neurônios que faz conexão com o cérebro. O intestino aloja bactérias que tem função importante dentro do organismo. É um órgão que muito além de um tubo pelo qual passa os alimentos rejeita o, nutrientes que não são absorvidos.
“Parece estranho, mas esses neurônios intestinais produzem serotonina – molécula que produção de sensação de bem-estar”, cita a nutricionista Deise Baldo. “O intestino é responsável por aproximadamente 90% da serotonina descarregada no organismo, além disso, ele pode exercer um efeito sistêmico no corpo”.
Segundo a profissional, a comparação é como se o intestino formasse um sistema nervoso próprio que tem autonomia para executar funções de liberação de substâncias digestivas e com movimentos de eliminação do bolo fecal. Ela comenta que é devido a isso que o intestino passa a ser conhecido como o ‘segundo cérebro’.
MENSAGENS E CONEXÃO – Devido a dessas substâncias, que carregam mensagens, é possível estabelecer uma conexão. Ou seja, é uma via de mão dupla. “Tais fatores explicam porque diante de situações de nervosismos podemos sentir vontade de ir ao banheiro”, cita a profissional ao mencionar que nesse processo de comunicação a flora intestinal também desempenha papel importante em relação ao bom humor, por exemplo, a pessoa estar com mal-estar e, até mesmo, mal humorado ao ter um quadro de prisão de ventre.
“Essa conexão envolve a função da flora intestinal como uma conexão importante no processo, pois essa microbiota auxilia a digerir os alimentos e ajuda a proteger o organismo das infecções”, pontua Deise.
A nutricionista conclui que quando os pacientes optam em fazer as dietas todo o organismo trabalha em conjunto e, essa ação, exige dar atenção ao funcionamento do intestino e aos sinais que ele apresenta para que todo o corpo possa dar uma resposta positiva.
Da Redação
TOLEDO