CMMA dará continuidade em suas ações em 2022
Uma das premissas dos integrantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Toledo (CMMA) é seguir cada norma presente nas legislações, sugerir e fiscalizar as ações, entre outras atividades. Mesmo diante da pandemia, 2021 foi um ano de muito trabalho aos conselheiros e 2022 as ações terão continuidade. A primeira reunião do órgão deve acontecer neste mês.
De acordo com o presidente do CMMA, Julio Daniel do Vale, os conselheiros vão acompanhar as ações do Poder Público, assim como, observar os acontecimentos na cidade. “Quando for preciso, nós organizaremos e a Câmara Técnica poderá agendar uma visita técnica ou até mesmo manter contato com os fiscais da Prefeitura de Toledo”.
Para Julio, o papel do Conselho é promover mais ações ou serviços e manter a qualidade de cada atividade. “Esse é o ideal de qualquer trabalho”. O presidente ainda exemplifica que quando um conselheiro conhecer uma iniciativa e considerar interessante ao município, ela poderá ser apresentada ao Poder Executivo”.
O presidente do Conselho revela que o órgão manteve contato com a Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit), universidades, enfim todas as instâncias em que for possível manter a atuação do Conselho. “Mas, o nosso principal agente ainda é a Prefeitura”.
PLANOS – Com o objetivo em oferecer um serviço com qualidade e para estabelecer melhor cada política pública, o município de Toledo – ao longo dos anos – elaborou Planos, como Recursos Hídricos, Recursos Sólidos, Biodiversidade, Mata Atlântica, entre outros.
O presidente do CMMA considera importante que a própria Prefeitura resgate os Planos para verificar as ações executadas, as em andamento e as que podem iniciar. “Os Planos de Toledo foram elaborados por empresas especializadas e com recursos públicos. Os conteúdos dos documentos são baseados em estudos realizados no município”.
Julio destaca que o Conselho vai acompanhar o andamento de cada Plano e até mesmo solicitar à Prefeitura – quando for necessário – para realizar determinado encaminhamento, principalmente, se a demanda estiver contemplada em algum Plano.
Outro ponto abordado pelo presidente do Conselho é a questão do odor no município. “É uma demanda da sociedade antiga e que possui ações delineadas. A expectativa é avançar neste ano”.
PLANEJAMENTO – Avanços nas atividades foram realizadas pelos conselheiros em 2021. Após o primeiro ano de pandemia, o presidente do órgão enfatiza o ano positivo. “Nós realizamos 12 Assembleias no ano passado e esse número pode até ser maior. Os encontros são importantes para a tomada de decisão do Conselho”.
Para 2022, a proposta é manter o acompanhamento das atividades com o Executivo, sugerir novas ações e fiscalizar. “Também pretendemos realizar visitas técnicas neste ano”.
Sobre qual a demanda mais urgente do Conselho, Julio salienta que dependerá de cada ponto de pauta. Como exemplo a questão do aterro de Toledo. “Se for identificada que essa é a maior urgência na questão ambiental do município, ela será priorizada. Da mesma maneira que pode surgir outro tema que demande mais atenção dos conselheiros”.
Outro necessidade a ser tratada neste ano é a crise hídrica. O presidente do CMMA menciona que o Comusae já está trabalhando. “Nós temos membros que estão acompanhando esse assunto. Também solicitamos mais informações da Prefeitura (um balanço) quanto ao projeto de Recuperação de Nascentes. Certamente essa será uma de nossas pautas ao longo do ano”.
De acordo com Julio, embora a questão de mudança climática seja um tema complexo (a ciência ainda não tem modelos preditivos em relação ao futuro), os dados mostram de forma inequívoca que a frequência de eventos extremos está maior. “Estamos indo para o terceiro ano seguido de chuvas abaixo da média. Nesse contexto, a conservação e a recuperação de nascentes e matas ciliares ganha uma importância a ser compreendida e deve ter a participação de todas as pessoas”.
Da Redação