Coamo promove Reunião de Campo presencial com mais de 300 cooperados

As tradicionais Reuniões de Campo da Coamo, que promovem o encontro entre cooperado e diretoria estão de volta em formato presencial. Após dois anos de pandemia, as reuniões serão regionalizadas. Em Toledo, o encontro aconteceu na última quinta-feira (14) e contou com a presença do presidente do Conselho de Administração da Coamo e Credicoamo Aroldo Gallassini e demais integrantes.

Cooperados de Toledo, Vila Nova, São Pedro do Iguaçu, Bragantina, Nova Santa Rosa, Tupãssi, Dez de Maio, Ouro Verde do Oeste, Brasilândia do Sul e Dois Irmãos participaram do encontro. Após Toledo, a diretoria segue para o Sul do Paraná e, na sequência, o estado de Santa Catarina. As reuniões devem ser encerradas até o dia 26 de julho.

De acordo com gerente da Unidade de Toledo, Celso Paggi, mais de 300 cooperados participaram do encontro. “A Cooperativa é feita de pessoas e essa reunião foi excelente. O cooperado está feliz em se reunir com a diretoria e ter a oportunidade de receber novas informações. Uma reunião rica em conhecimento e a Cooperativa conheceu os anseios dos produtores. Todos os participantes elogiaram o evento”.

O significado do cooperativismo, missão, metas e outras informações foram repassadas por Gallassini na Reunião de Campo da Coamo. Em entrevista com a imprensa, o presidente do Conselho de Administração da Cooperativa comentou sobre o desenvolvimento do milho segunda safra, safra de verão, investimentos e outros assuntos.

O milho segunda safra ganha cada vez mais relevância no sistema produtivo. A expectativa é de uma safra com resultados positivos. Gallassini enfatiza que em grande parte da área de atuação da Coamo, a colheita desse cereal está acontecendo. Apesar de alguns problemas durante o desenvolvimento da cultura, a produção deve superar as expectativas.

“Em Toledo, a colheita do cereal está mais adiantada, pois o plantio aconteceu ainda em janeiro e, consequentemente, a produtividade pode ser melhor. Até o momento foram colhidos um milhão e meio de sacas. A projeção é chegar a quase quatro milhões de sacas. O volume de milho será grande”, destaca o presidente do Conselho de Administração da Cooperativa.

SAFRA VERÃO – Gallassini e a diretoria da Coamo acompanham os preparativos para a Safra de Verão. As primeiras informações indicavam a possibilidade de faltar adubo ou herbicida. Após reuniões, a Cooperativa decidiu antecipar a aquisição de cada insumo.

O presidente do Conselho de Administração da Coamo garante que adubo ao produtor não faltará. “Existiam informações que os valores poderiam baixar. Mas é se caso não diminuísse? Além disso, se o produtor comprasse agora, poderia não chegar até o início do plantio. Com isso, decidimos antecipar as compras de sementes, adubos, herbicidas, enfim. Será uma boa safra”.

PLANO SAFRA – Na oportunidade, Gallassini ainda comenta sobre o Plano Safra. O governo federal se comprometeu a disponibilizar R$ 340,8 bilhões em financiamentos para o Plano Safra 2022/23, um aumento de 36% em relação à safra 2021/22. No entanto, os juros estão altos, o que preocupa Gallassini. “Por enquanto, acredito que não faltará recurso financeiro para o custeio; talvez falte para investimento. Em princípio, deve ser um ano normal, mas com interrogações”.

O presidente do Conselho de Administração da Coamo e Credicoamo explica que se o produtor produzir 150 sacas de soja, 64 pagarão os insumos, frete, custo do trabalho, óleo diesel até a entrega na Cooperativa. “Se observar que apesar do preço do grão subir muito, ainda é um bom negócio esse cultura. Contudo, ela já foi melhor em um momento”.

FATURAMENTO – O fator climático atrelado a seca interferiu no resultado final da safra anterior. A Coamo tinha a expectativa de receber 100 milhões de sacas de soja e recebeu 52,48% a menos do esperado. “Nós tivemos um faturamento de R$ 24 bilhões no ano passado. Além disso, a geada registrada no ano passado, a qual influenciou na produção da segunda safra do milho, o resultado daquele momento interfere no atual período”, complementa Gallassini.

O presidente do Conselho de Administração da Coamo pondera que a expectativa é aumentar o faturamento em 2022. “Os custos dos insumos aumentaram, assim como de outros produtos, porém o faturamento deve ser bom. Nós teremos um ano de resultados e boas sobras aos cooperados”.

Gallassini enfatiza que a região Oeste do Paraná é importante para a Coamo. “Nós estamos satisfeitos com os resultados desta região. Estamos com um produtor participativo, investimos em modernização para proporcionar o melhor atendimento adequado ao quadro social. Repassamos orientações, no entanto, a decisão final é do produtor”.

INVESTIMENTOS – Em maio do ano passado, a Coamo lançou o projeto da nova indústria de ração animal. A fábrica de ração está sendo construída no parque industrial de Campo Mourão, em uma área de dez mil metros quadrados. O prédio terá 35 metros de altura, com capacidade para produzir 200.000 toneladas de ração por ano para bovinos, equinos, peixes, aves, suínos, cães e gatos, operando em três turnos.

De acordo com Gallassini, a fábrica deve ser concluída até o final deste ano. “Nós temos o mercado da ração adquirido entre os produtores. Agora, nós produziremos a própria ração”. Informações da Assessoria mostram que atualmente são comercializadas 40.000 toneladas por ano, utilizando fábricas de terceiros.

Também será construída a parte administração no entreposto de Campo Mourão, entre outros investimentos. O presidente do Conselho de Administração da Coamo destaca que estudos serão realizados para a construção de uma indústria de etanol de milho. “Trata-se de um projeto a longo prazo e está sendo estudado economicamente. O objetivo é usar o milho e possibilitar a evolução do ICMS. A nossa meta é atender bem o nosso cooperado nos estados em que atuamos”.

Da Redação

TOLEDO

...
Você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.