Os muitos presentes dos festejos natalinos para toda sociedade
Por Dilceu Sperafico*
O grande volume e conteúdo de mensagens publicitárias veiculadas em jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão e mensagens nas redes sociais, mais decorações e campanhas do comércio, entidades, instituições e poderes públicos, nos últimos dois meses, pelo menos, demonstram que o Natal transcende à condição de celebração religiosa. Todos sabemos que o evento natalino é uma das datas mais importantes das religiões cristãs, mas além disso mobiliza toda a sociedade, incluindo seres humanos de toda as idades, crenças, etnias, escolaridades e classes sociais, para as comemorações familiares e comunitárias. Elas incluem ofertas e trocas de presentes, confraternizações, celebrações religiosas, encontros familiares, empresariais e institucionais, além da decoração de lares, lojas e espaços públicos, sempre ressaltando o espírito natalino e contanto com participação da figura singular do Papai Noel.
Toda essa movimentação se reflete no aumento da geração de empregos temporários e permanentes, das vendas do comércio e setor de prestação de serviços, das rendas de empregadores e trabalhadores, da arrecadação de impostos e da qualidade de vida de toda a sociedade, com a união de famílias e categorias profissionais e devida celebração do nascimento do Menino Jesus e oferta de presentes, até mesmo para crianças em vulnerabilidade social. Esses gestos de solidariedade são resultados benéficos e importantes de campanhas de arrecadação de brinquedos, roupas e alimentos, realizadas por redes de comunicação social, comunidades religiosas e instituições comunitárias, mobilizando doadores de todas as classes sociais. Com isso, as crianças e adolescentes de famílias solidárias aprendem desde cedo o verdadeiro sentido do Natal, que inclui a alegria dos presenteados, além do bem-estar das celebrações religiosas.
Além disso, os festejos de final de ano sempre incluem, quando possível, confraternizações de famílias e amigos, muitos das quais com visitas às comunidades distantes, para o reencontro e convivência festiva com pessoas queridas. Esses passeios, que incluem viagens de férias profissionais e/ou familiares, movimentam e desenvolvem o setor turístico, seja ele formado por restaurantes e centros de eventos na própria cidade dos participantes, ou praias e outras atrações de regiões próximas ou distantes. Essas iniciativas tradicionais expandem os benefícios do período natalino para o litoral e atrações turísticas de regiões do interior, com as mesmas vantagens de geração de empregos, renda, impostos e novos empreendimentos empresariais, verificados nas cidades próprias dos turistas e/ou viajantes.
Já a religiosidade do período une as famílias e comunidades de todas as crenças, com a celebração de eventos para o fortalecimento da fé cristã e união dos devotos e pessoas próximas. Assim estimula a adoção e prática da fé cristã e solidariedade aos demais seres humanos, especialmente idosos, crianças, adolescentes e pessoas em vulnerabilidade social, enfrentando enfermidades graves e/ou necessitando do apoio dos semelhantes, sejam eles familiares, vizinhos, amigos ou desconhecidos. Com essa mobilização, empresas de comunicação, comércio de roupas, fabricantes de brinquedos e até o poder público, são também “presentados” no Natal com o aumento de vendas e arrecadação de recursos essenciais para a continuidade de programas sociais e comunitários.
*O autor é Deputado Federal pelo Progressistas do Paraná. Está em seu sétimo mandato. Foi chefe da Casa Civil do Governo do Estado, presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. É produtor rural, filósofo e advogado. Autor de 16 livros.
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