Coluna do editor 10/10/2023

Lote social

A esquina da Avenida Teodoro Dorfschmidt e a Rua Helga Lentz foi escolhida para a colocação da pedra fundamental do Loteamento Lote Social. Um ato no local, realizado na semana passada. O detalhe é que, como mostra a foto do próprio material oficial da Prefeitura de Toledo, o loteamento tem apenas um início de serviço de terraplanagem, portanto, se ferindo lei sobre inauguração de obras inacabadas.

CREDITO: Fabio Ulsenheimer

Autoria

A lei é de autoria da vereadora Olinda Fiorentin.

Dor de cabeça

O ex-prefeito Lucio De Marchi teve muita ‘dor de cabeça’ quando inaugurou a Central de Especialidades na Vila Pioneiro porque faltavam algumas pias. Na época o então promotor da área, Sandres Sponholz, abriu procedimento para investigar se a obra estava ou não concluída.

E agora?

A pergunta é: e agora? O Ministério Público ao menos vai querer ouvir alguma explicação ou, a exemplo de tantos outros desmandos cometidos nos últimos tempos, vamos colocar uma música e…segue o baile!

Prazo

De acordo com a proposta, o Lote Social vai disponibilizar, além dos terrenos, um modelo de projeto padrão para edificações com 42 ou 60 metros quadrados. Vai atender a população inscrita no cadastro habitacional, com renda familiar total de até cinco salários mínimos, com lotes em preços acessíveis e até dez anos para pagamento.

Presenças ilustres

Mais triste é que, além do vice-prefeito Ademar Dorfschmidt, secretários e servidores municipais, os vereadores Marcelo Marques, Genivaldo Jesus, Beto Scain, Valdir Rosseto, Damião do Santos, Jozimar Polasso, Pedro Varela, Valdomiro Bozó e Bernardino Reis participaram do ato. Será que eles não sabem que existe uma lei, aprovada inclusive na Câmara Municipal.

Protesto

Os vereadores de Curitiba aprovaram uma moção de protesto contra a resolução 2/2023 do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que diz no artigo 5º, que as instituições de ensino devem garantir “o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero, quando houver, de acordo com a identidade e expressão de gênero de cada estudante”. O autor da moção de protesto – que é pastor e membro da bancada evangélica da Casa, Osias Moraes (Republicanos), declarou seu repúdio ao documento, afirmando que “criança trans não existe” e que não aceitará “ideologia de gênero dentro das nossas escolas”.

Obrigação

Publicada no Diário Oficial da União no dia 19 de setembro, a resolução 2/2023 repercutiu no Congresso Nacional, em falas dos deputados Nikolas Ferreira (PL/MG) e Filipe Barros (PL/PR), motivando uma manifestação do ministro de Direitos Humanos, Silvio Luiz de Almeida, na qual ele pede providências da Advocacia Geral da União (AGU) sobre o assunto. “A resolução não tem efeito vinculante”, escreveu, reiterando que nenhuma escola é obrigada a adotar a medida.

Medicina

A região Oeste do Paraná deverá ter, em breve, dois dos novos cursos de Medicina cuja abertura acaba de ser autorizada pelo Ministério da Educação com o respaldo do Ministério da Saúde, no âmbito da retomada do Programa Mais Médicos.

Edital

O edital lançado pelo MEC prevê a abertura de um total de 5,7 mil novas vagas de Medicina em instituições privadas do Brasil todo, além de outras 2 mil nas universidades federais, a fim de atender a demanda e alcançar o indicador considerado ideal.

Requisitos

Para o Paraná estão previstas 240 novas vagas, e 50% delas poderão ser divididas entre o Centro Universitário Univel, de Cascavel, e o campus de Toledo da Pontifícia Unidade Católica (PUC), este segundo já em estágio mais avançado de tratativas. Dos 399 municípios do Estado, 143 preenchem os requisitos.

Parceria

As tratativas em questão abrangem a Hoesp/Hospital Bom Jesus, cuja futura nova sede será construída num terreno doado pela própria PUC, ao lado do campus em Toledo, para utilizar o espaço como hospital-escola.

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