Coluna do Editor 23/08/2023

Estágio

No lançamento da pedra fundamental do hospital de alta complexidade que será construído pela Unimed em Toledo, numa parceria inédita com o Biopark, o presidente da Unimed Costa Oeste, o médico Hiroshi Nishitani lembrou do estágio feito em 1975 no Hospital Bom Jesus.

Estrutura hospitalar

Disse isso para lembrar que desde então a estrutura hospitalar de Toledo é rigorosamente a mesma. Além do Bom Jesus seguem abertos o Hospital Geral da Unimed (antigo Dall’Oglio) e o Hospital Campagnolo. E todos com a mesma estrutura.

Futuro promissor

Doutor Hiroshi afirmou, no entanto, que o futuro do setor parece ser promissor e citou a construção deste novo hospital de alta complexidade, além da abertura do Hospital Regional e o projeto para construção de uma nova sede para a Hoesp/Hospital Bom Jesus, ao lado do campus da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

SAS

E já que estamos falando em saúde, aí não tem como não abordar a questão do atendimento via SAS que está com um pé em direção a Assis Chateaubriand. É um desrespeito o que está sendo feito com Toledo e, pior, com a anuência de muitas ‘lideranças’ políticas, mais preocupadas em defender interesses distintos ao da maioria da população.

Disparidade

Não há justificativa plausível em retirar um atendimento que funciona e levar para outra cidade só por causa do preço. Até porque, o barato geralmente sai – muito – caro depois. Além disso, em Toledo são em torno de 11 mil servidores estaduais, contra algo em torno de 1 mil em Assis Chateaubriand.

Convênio?

Dias atrás, o vice-prefeito Ademar Dorfschmidt disse ter ido a Curitiba pedir mais informações que ficou tranquilo quando soube que o SAS não sairia de Toledo porque será firmado um convênio com o Hospital Regional.

Economia

O vice poderia ter economizado o dinheiro dos contribuintes por vários motivos. Bastaria ter um pouco mais de atenção em relação ao que acontece na cidade para perceber que o SAS, sim, está indo embora. Escorrendo pelos dedos pela mais absoluta falta de representatividade política de Toledo hoje em relação a Assis Chateaubriand.

Nome completo

E o grande responsável por essa inversão de forças no eixo da política tem nome e sobrenome: o deputado estadual Marcel Micheletto!

Nem abriu

Além disso, como firmar convênio com um hospital que ainda sequer abriu? Mais uma para a série ‘Pode Isso Arnaldo?’. A regra era clara, hoje…

Na Justiça

Já escrevi sobre isso aqui e repito: o assunto vai parar na Justiça porque o Hospital Beneficente Moacir Micheletto não atende a todos os critérios técnicos exigidos no edital.

Parcerias

A explicação oficial é que poderão ser feitas parcerias para a contratação de serviços que eventualmente não possam ser feitos no Micheletto pela incapacidade da estrutura.

Tempo

Outra questão é que no atual edital, o tempo de atendimento do SAS com o Bom Jesus/Hoesp é de 5 anos, enquanto no novo edital o tempo de duração do contrato subiu para 10 anos.

Aqui não!

Ah, apenas para reforçar: a direção da Hoesp já adiantou que não vai concordar em ser subcontratada para prestar serviços ao hospital de Assis Chateaubriand.

Decreto

O Decreto de 4 de fevereiro de 2002, que definiu as sedes de abrangência, é bastante claro em relação a essa questão do SAS. Em Umuarama, por exemplo, quem venceu o processo é de fora da cidade, entretanto, o atendimento precisa ser feito em Umuarama, onde fica a sede do SAS na região Noroeste.

Autoria

E quem será que escreveu esse edital? Foi o atual ou o antigo secretário de Administração do Governo do Estado? E quem era o antigo secretário? Bingo para quem marcou Marcel Micheletto!

Sumiu?

E cadê o Ministério Público? Sumiu?

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