A arte da música
Independente de nacionalidade, cultura e crenças, a música de concerto tem o poder de encantar e emocionar os seus ouvintes. Ela é universal e tem uma linguagem que todos podem sentir, apesar de suas complexidades de melodias e harmonias. Toledo – até sábado (20) – é palco da música erudita ao sediar o Festival Internacional de Música Araucárias do Paraná (Festimap).
Em sua primeira edição, o evento tem trazido a cultura musical para o interior do Estado com a presença de musicistas brasileiros e de outros países. A programação envolve uma grade de espetáculos noturnos para encantar todos os apaixonados pela arte.
Além de uma série de Concertos Especiais ao levar a música até as praças, hospital, espaços públicos, entre outros locais, afinal, um dos objetivos é promover a descentralização e contrapartida social ao permitir que o público – aquele em circunstâncias especiais que estão impossibilitados ou não tem por hábito irem até os locais dos concertos – possa ser agraciado com tais apresentações.
O Festimap vai além de agradar ao público, o Festival também visa contribuir para a formação de profissionais especializados em música erudita e instrumental vindos de diversas regiões do país. É a união da arte com o aprendizado ao permitir que a música nunca acabe e faça parte do legado de quem ensina e faz dela parte da vida.
Com direção artística do maestro Jean Reis e direção administrativa de Raquel Mantovani, o Festimap tem o patrocínio exclusivo da Prati-Donaduzzi, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Com produção da Piu Mosso, a realização do Festival é da Prefeitura Municipal de Toledo, da Secretaria Municipal de Cultura de Toledo e do Ministério da Cultura.
Em cada concerto é possível entender que a música erudita atinge um nível além da compreensão, ao ponto de gerar paixão ao ouvir uma valsa, sentir melancolia com uma sonata ou grande entusiasmo ao apreciar uma sinfonia. É fato que a música clássica envelheceu bem desde de sua origem. Tão bem que, atualmente, estudos comprovam uma capacidade de cura através da sua poderosa influência nas emoções e no humor.
O Festival vem reforçar a importância da valorização da música erudita. Saber apreciar as composições é permitir que essa arte possa acalentar a alma. Saber deixar o repertório ecoar faz parte do sentir, faz parte de viver a música como ela é.