Nesta terça-feira, 28 de março, comemorou-se o Dia do Diagramador, uma categoria profissional quase em extinção quando se trata de veículos impressos. Uma profissão que é uma arte, a arte de desenhar do nada, afinal, são pessoas que pegam, literalmente, uma página em branco e começam a colocar, passo a passo, informações escritas ao longo do dia para, como costuma-se dizer no jargão jornalístico, ‘fechar páginas’.
Lídio, Adriano Thomé, Alexandre Zilk, Célio, Chapolim, Ander Maurina, Everton, João Eduardo, Kassiane, Thiago Silva, Vanessa Pacheco são alguns dos nomes que ao longo desses 38 anos ajudaram a desenhar as páginas do JORNAL DO OESTE. Hoje essa tarefa está a cargo de Marcelo Rocha e Fabiano Côrrea de Souza. Tarefa que exige paciência, criatividade, esforço e uma boa dose de bom humor para suportar a pressão que uma redação sofre e exerce ao mesmo tempo.
Escrito assim parece simples, entretanto, é quase como montar um quebra-cabeça diferente todos os dias. Várias vezes ao dia. Entretanto sem se ter o modelo da caixa e sem saber ao certo quantas e quais serão as peças. A única certeza é ser necessário diagramar, desenhar, organizar tudo para caber no espaço utilizado e dentro do tempo previsto para os demais setores seguirem funcionando. A diagramação é parte de uma engrenagem onde cada detalhe, cada peça precisa exercer seu papel com exatidão e perfeição para, no fim do dia, a edição estar não apenas pronta, mas visualmente agradável a quem nos lê diariamente.
Não poderíamos deixar de prestar essa homenagem aos nossos diagramadores, de ontem e de hoje, até porque seria desprezar o trabalho e o talento de homens e mulheres que ao longo dos anos ajudaram também a contar inúmeras histórias através de seus ‘desenhos’ desconexos que, quando unidos, formam uma conexão entre leitor e jornal. Uma simbiose que ajuda a despertar nas pessoas a paixão pela leitura, a despertar o amor pelo acesso à informação e ainda manter viva a paixão do bom e velho jornalismo. Obrigado e parabéns!
