A avicultura como ferramenta de crescimento
Estima-se que a região Oeste seja a responsável por 70% da produção de aves no Paraná. Em Toledo e nos demais municípios, produtores rurais estão mobilizados no desenvolvimento desta atividade que representa uma importante fatia da economia local e regional, com milhões de aves alojadas e com perspectiva de um crescimento ainda maior. Diante deste cenário, neste sábado Toledo ganha a sede da Aaviopar, a Associação de Avicultores do Oeste do Paraná.
A produção brasileira de carne de frango cresceu tem crescido, em média, entre 4% e 5%. Os números são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O Paraná é o líder nacional em produção, com 35,47%, seguido por Santa Catarina (14,88%) e Rio Grande do Sul (14,02%). Os três Estados do Sul também lideram nas exportações, respectivamente, Paraná (40,19%), Santa Catarina (23,39%) e Rio Grande do Sul (16,45%). A China segue sendo o principal destino da carne brasileira, com a Arábia Saudita na segunda posição.
Os resultados apresentados no relatório da ABPA colocam o Brasil na terceira posição entre os maiores produtores – o primeiro são os Estados Unidos e a China em segundo – e na liderança das exportações mundiais da proteína, que tem Estados Unidos (3,391 milhões de t) e União Europeia (1,450 milhões de t).
Os resultados demonstram que mesmo frente às dificuldades econômicas e os impactos causados pela pandemia de Covid-19, a avicultura manteve o ritmo de crescimento dos últimos anos, assim como o agro de uma maneira geral.
Mas os desafios seguem sendo imensos, ainda mais diante do aumento no custo de produção pela alta do dólar e a pressão sobre o milho, em especial com a guerra entre Ucrânia e Rússia, que elevou o preço de praticamente todas as commodities.
No Oeste do Paraná os desafios são muitos, entretanto, também geram a determinação necessária para que a região – e o Paraná, claro – siga dando bons exemplos de como é possível produzir com qualidade. Mais que números, a avicultura representa uma ótima opção para gerar renda às pequenas propriedades que, junto com outras atividades, pode sim manter o homem no campo.