A diferença entre ter e não ter

A semana começou com uma ótima notícia para a comunidade do Oeste do Paraná: o anúncio da liberação de R$ 2,5 milhões que serão usados para manutenção do Hospital Bom Jesus, em Toledo. O anúncio oficial foi feito à direção da Hoesp – mantenedora do hospital – nesta segunda-feira pela manhã, com a presença do deputado federal Dilceu Sperafico que conseguiu articular junto ao colega de bancada – ainda que licenciado – Ricardo Barros e também junto ao Ministério da Saúde, em Brasília.
Mais que o valor em si, a liberação de recursos mostra bem a diferença entre ter e não ter representação política junto ao Governo Federal e ao Governo do Estado. Em cinco meses neste retorno à frente de combate da política, Dilceu Sperafico conseguiu quase mais recursos que todos os demais deputados federais ao longo de todo ano passado. Não se trata de milagre, mas sim de conhecimento, amizade e, claro, muito, mas muito trabalho para brigar no bom sentido para atender demandas que vão muito além da simples liberação de recursos.
No caso do Hospital Bom Jesus trata-se de uma linha tênue entre manter a unidade aberta, funcionando e em condições mínimas de qualidade para seguir atendendo casos de urgência e emergência para toda área de abrangência da 20ª Regional de Saúde. E Dilceu Sperafico conhece bem a realidade do hospital, tanto que nos mandatos anteriores sempre foi o responsável pela maior parte da liberação de verbas junto aos órgãos federais, assim também como quando esteve à frente da Casa Civil do Governo do Paraná.
Quem sabe com esse exemplo a população de Toledo não aprenda de uma vez por todas a não apostar em aventureiros ou aventureiras que surgem em tempos de eleição com o único propósito de tumultuar ou defender projetos pessoais, sem pensar de verdade numa sociedade inteira, que sofreu e ainda sofre as consequências de não ter eleito um deputado estadual em duas eleições seguidas e recuperado a representação na Câmara Federal pelo desprendimento de quem já havia passado o bastão e precisou retornar diante do falecimento precoce de José Carlos Schiavinato.
A lição está aí, nítida para quem quiser aprender: com representação as coisas andam, sem representação é preciso sempre esperar pelas migalhas e nem sempre elas chegarão. Além disso, nunca passarão de migalhas.