Quando a pandemia de covid chegou ao Brasil, muitas pessoas deram de ombros, acreditando ser um assunto onde o alarde estaria sendo acima do normal. Para muitos a covid não passava de uma ‘gripezinha’, uma bobagem. Passado algum tempo depois, percebeu-se que a doença não era algo tão simples e, embora muitos tenham se salvado, ainda assim milhares de vidas foram desperdiçadas pelo entendimento raso de sua gravidade, isso sem mencionar sequelas até hoje em outras milhares de pessoas afetadas pela covid.
Quando a H1N1 chegou ao Brasil, movimento semelhante aconteceu e, embora a letalidade da doença não se compare ao estrago feito pela covid, ainda assim muitas vidas se perderam porque não se acreditou na força desta que não é apenas uma ‘gripezinha’ como segue sendo pregado ainda. Novas variantes da doença já chegaram ao Brasil e ainda assim há quem não acredite na necessidade da vacinação.
Tanto é verdade que, há poucos dias do encerramento de mais uma campanha contra vacinação, apenas cerca de 40% da população se vacinou contra a gripe. E os números são ainda piores quando se trata do reforço contra a covid, dando a impressão que, ou as pessoas perderam a esperança nas vacinas ou então não acreditam mais em, literalmente, perder a vida em caso de contaminação.
Felizmente a taxa de letalidade das duas doenças caiu vertiginosamente, entretanto, muitos ignoram o fato do reflexo das campanhas de vacinação, do uso de máscara, distanciamento social, uso de álcool gel, entre outras medidas sanitárias que ajudaram a combater não apenas essas, mas também outras doenças espalhadas pelo vento ou através do contato físico.
A covid ainda está por aí, assim como a gripe. Ambas seguem rondando a sociedade à espreita do relaxamento natural de quem já não sofre mais tanto quanto no início destas duas terríveis ondas de dor causada no início. E esse relaxamento começa a ser percebido de maneira mais intensa no dia-a-dia, o que preocupa. Portanto, vacine-se! É um bem não apenas À sua própria saúde, mas como de uma sociedade inteira.
