Tendo como tema os 100 anos da presença do Rotary no Brasil, a 22ª edição da Meia Maratona do Rotary Club de Toledo foi lançada oficialmente numa noite de festa na última quinta-feira, reunindo patrocinadores, apoiadores e atletas das mais diferentes equipes que aguardam ansiosamente pela prova que já se tornou uma referência dentro do calendário de provas das corridas de rua no Brasil, graças ao esforço coletivo que ano após ano foi construindo a imagem de uma prova organizada e que não apenas recebe bem os visitantes, mas também oferece prêmios interessantes aos participantes.
Mas nos últimos anos a Meia Maratona tem mostrado outro lado da competição, que é a ampliação das categorias no sentido de aproximar ainda mais todos os públicos para essa verdadeira festa do esporte e que movimenta a economia da cidade. A inclusão social ganha ainda mais força, por exemplo, na edição de 2023 com a categoria para pessoas amputadas. No ano passado já havia para cadeirantes e deficientes visuais e a participação foi intensa, mexendo com os sentimentos de quem acompanhou mais de perto a corrida.
E o que dizer das crianças? A Maratoninha é um evento único e que tem despertado nos menores uma vontade louca em correr, correr e correr. Sem pressão, sem expectativa de grandes resultados ou melhores tempos. O único objetivo é participar.
Aliás, é justamente o desafio em participar que motiva milhares de pessoas todos os anos. A cada nova edição o número de atletas aumenta porque as pessoas começaram a descobrir o quão bem faz calçar um tênis e sair correndo. Alguns, claro, caminham. É preciso dar o primeiro passo! Até nesse aspecto a Meia Maratona prova ser uma prova por inteiro, pois prevê também essa categoria onde não existe disputa, apenas o prazer de caminhar e conhecer novas pessoas, rever amigos, colocar o ‘papo em dia’.
A meia Maratona é uma prova por inteiro, completa, que a cada nova edição se reinventa para atrair mais e mais competidores, claro, mas acima de tudo em atrair pessoas dispostas a mudar de vida e adotar hábitos mais saudáveis, onde a corrida está inserida como meio transformador para algo magnifíco.
