A tecnologia no campo
Ao longo dos anos o agronegócio brasileiro foi aprendendo não apenas a aplicar na prática a tecnologia desenvolvida em outras áreas, mas também a desenvolver ferramentas e se transformar num grande – e amplo – campo de pesquisas. Neste sentido o Estado do Paraná tem sido uma startup no desenvolvimento de ferramentas como os dois novos aplicativos destinados à utilização de produtores rurais no estado do Paraná foram lançados mês passada.
As duas ferramentas foram desenvolvidas pela Rede Campo (Rede de Pesquisa, Inovação e Extensão em Desenvolvimento Rural), liderados pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural Iapar-Emater (IDR-Paraná). As ferramentas são: aplicativo ‘Vendo Meu Peixe’ e aplicativo ‘Rede Campo’.
O ‘Vendo Meu Peixe’ é destinado a aproximar piscicultores e empresas de comercialização e abatedouros de peixes e surgiu de uma demanda constante e crescente de piscicultores da região Oeste do Paraná, que encontram dificuldades para escoar sua produção. O aplicativo proporciona maior segurança ao produtor, que pode ter uma negociação antecipada do seu lote e o abatedouro tem uma melhor previsão de abate e logística.
Já o “Rede Campo: o sabor do campo a um clique” é um aplicativo destinado a viabilizar a comercialização de alimentos da agricultura familiar e aproxima o produtor rural e o consumidor no Estado do Paraná.
Também em fevereiro foi realizado mais um Show Rural, em Cascavel, que é a mais clara demonstração da capacidade de desenvolvimento do agronegócio brasileiro, mas em especial do Paraná que, graças à sua indústria a céu aberto tem proporcionado opções também para outras indústrias se instalarem no estado, gerando mais emprego e renda e mantendo o Paraná entre os líderes quando se trata de economia.
A tecnologia no agronegócio tem ainda um aspecto social: de manter o produtor no campo, além de auxiliar a questão da sucessão familiar nas propriedades, uma dificuldade até alguns anos que vem sendo reduzida gradativamente pelo avanço tecnológico e de estrutura no interior.