Não foram poucos os relatos de estragos causados em telhados de prédios no Centro de Toledo após o temporal repentino na tarde de segunda-feira (4). Embora houvesse o alerta de tempestade emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para as regiões Oeste e Sudoeste do Paraná desde o domingo, ainda assim a tempestade pegou muita gente de surpresa, em especial quem trabalha em obras nos vários prédios em construção pela cidade.
Pedaços de madeira voaram dos prédios, assim como barras de ferro, entre outros vestígios das obras, destruindo telhas, arrebentando vidros e destroçando parte de estabelecimentos comerciais, a ponto de algumas confusões serem registradas logo após a chuva, porque a tempestade ainda está longe de acabar.
Tirando os exageros, fato é que a verticalização das obras em Toledo, intensificada nos últimos anos com a construção de prédios em vários cantos da cidade, tem levado a uma situação nova, afinal, é preciso haver proteção para que os chamados restos da construção não saiam por aí desabando sobre carros, lojas ou, o que é pior, sobre as pessoas, como aconteceu infelizmente na última segunda-feira.
É visível, até para os mais leigos, que nem todos os prédios em obras possuem os ajustes técnicos, por assim dizer, necessários para evitar dissabores como os ocorridos neste início de semana. Vento forte é bastante comum na região, portanto, é preciso haver essa preocupação, assim como uma fiscalização rigorosa para que os bons construtores não sejam ‘punidos’ pela omissão de quem não0 segue aquilo que a legislação determina.
Como dito, é uma situação nova para Toledo, entretanto, não para o setor da construção civil. Até porque prédio não é novidade. O que muda é o tamanho e o local de sua construção apenas, portanto, é somente seguir o que determina a legislação vigente e, caso haja alguma necessidade de ajuste diante das características locais, que assim seja feito para evitar novos dissabores ao sabor dos ventos fortes.
