Acidentes, acidentes, acidentes…

De acordo com a própria campanha de conscientização do trânsito promovida pela Prefeitura de Toledo em parceria com várias entidades, dentro do Maio Amarelo, o prolongamento da Avenida Egydio Gerônymo Munaretto – PR-317 – é um dos trechos mais perigosos desta rodovia, segundo dados da própria Polícia Rodoviária Estadual que quase que diariamente realiza blitz num dos trechos. Multas e mais multas são distribuídas. Mas obra que é bom… Não por culpa da Polícia, importante frisar.

E na mesma PR-317, em direção a Ouro Verde do Oeste, outro trecho terrível iniciou a semana ceifando a vida de três pessoas, deixando outras feridas e um motorista em estado de choque pela gravidade do acidente no meio da tarde, quando um caminhão desgovernado atingiu três veículos na ponte sobre o Rio São Francisco, próximo à Pedreira Municipal. O trecho ali não tem acostamento, muito menos uma terceira faixa que poderia ajudar bastante não apenas no melhor fluxo de veículos, mas na própria segurança de quem ali trafega. Mas obra que é bom…

Obra que é bom…nada!

Agora existe a promessa de duplicação da própria Egydio Munaretto. Aleluia! Antes – bem – tarde do que nunca, embora obra que é bom… Por enquanto nada, mas foram feitos vários discursos sobre o assunto, com direito a muita foto, viagens para Curitiba e vice-versa, mais discursos, assinaturas aqui e acolá, enfim, aquela ‘lenga-lenga’ que parece não encher a paciência do cidadão, que vota quase sempre nos mesmos ‘discurseiros’ de sempre e pouco valorizam quem realmente trabalha pelo bem-estar da comunidade e pelo desenvolvimento regional.

Como o trecho é estadual, seria importante saber o que pensam os representantes de Toledo dentro da Assembleia Legislativa. Ah, poxa, a cidade não tem representante. Ou melhor, tem vários, mas nenhum que mora na cidade, que respire diariamente as reais necessidades de milhares de pessoas que passam por esta rodovia estadual. A cidade não conseguiu eleger nenhum candidato, seja por falta de organização de suas lideranças ou pela falta de reconhecimento da capacidade das que se apresentaram no último pleito. Enquanto isso ao invés de obras, sobram acidentes, acidentes, acidentes…

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