Quando se fazem algumas cobranças aqui no JORNAL DO OESTE em relação ao trabalho da Guarda Municipal de Toledo é porque se espera por parte da corporação a ação enérgica que a atual conjuntura social exige, não apenas dela, mas de qualquer unidade que integre as forças de segurança. Ah, sim, hoje a Guarda Municipal é uma Polícia Municipal e a liberação do uso de armamento reforçou ainda mais esta ideia e a sociedade espera que seus agentes cumpram aquilo que deles se espera.
Ações concretas como a desta sexta-feira (19), quando uma ação resultou no encaminhamento de 8 pessoas à 20ª Subdivisão Policial, sendo que entre essas pessoas estava um homem de Palmas, com tornozeleira eletrônica por roubo à mão armada. Essa não foi a primeira prisão de pessoas em dívida com a Justiça feita pela Guarda Municipal em Toledo nos últimos dias.
E a ação desta sexta-feira tem maior significado por ter sido feita em frente à Catedral Cristo Rei, um símbolo não apenas da beleza, mas da história de Toledo que precisa ser respeitada. A Catedral não é apenas um símbolo da fé ou da religião católica, mas do esforço dos pioneiros que começaram a construir essa cidade há mais de 70 anos. O que estava acontecendo ali nos últimos tempos era um desrespeito com toda a sociedade toledana.
Não, o JORNAL DO OESTE não ficará em cima do muro nessa questão. Este veículo de comunicação sempre esteve ao lado das questões nas quais Toledo está em primeiro plano, ainda mais em se tratando de pessoas que não se preocupam em, no mínimo, respeitar um dos lugares mais icônicos da história local.
Sim, qualquer ser humano merece respeito, dignidade. Entretanto, também qualquer ser humano precisa aprender que o convívio em sociedade exige o respeito ao direito do outro e a respeitar regras comuns. Quando pessoas trocam de roupa sem o menor pudor ou então usam drogas e se embebedam em qualquer horário é porque precisam de uma punição, algo que a Guarda Municipal fez para demonstrar o quanto ações concretas positivas por parte do poder público fazem uma diferença enorme no cotidiano de qualquer cidade.
