Aedes aegypti e o impacto na saúde pública

O estado é de alerta, cuidado e conscientização. Um inseto tão pequeno – quanto a conscientização de parte da população –  pode transmitir dengue, Zika ou Chikungunya. Basta uma picada do mosquito Aedes aegypti – contaminado – para adoecer.

Sempre que ocorre o aumento de casos coloca cada vez mais as autoridades sanitárias em situação de alerta, afinal é preciso evitar um surtou uma ou epidemia de dengue. A dengue é uma doença febril e que tem gerado impacto na saúde pública nos últimos anos. Mesmo com todos os esforços, campanhas, mobilizações para coleta de lixo e entulhos, os órgãos públicos não têm o poder para evitar o pior se a população não colaborar, não fizer a sua parte.

Ações de combate da proliferação do Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya –  são tomadas em toda a área de abrangência da 20ª Regional de Saúde. Conforme relatório de casos, nos últimos 15 dias foram registrados casos positivos no município de Palotina.

No município de Palotina já estão sendo realizadas ações de bloqueio com inseticida. Na primeira quinzena de março, o Ministério da Saúde fez o repasse emergencial do inseticida Cielo para o Paraná. A 20ª Regional de Saúde foi contemplada.

O mosquito não conhece fronteiras. Ele não fica no local do criadouro, ele ultrapassa o lote onde nasceu e pode vir a picar aquele que cuida, que não deixa água acumulada, aquele que é comprometido, que não deixa lixo espalhado.

O mosquito também não escolhe, raça, gênero ou classe social. O público idoso, especialmente, as pessoas que possuem doenças crônicas, como hipertensão arterial e diabetes, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar a morte. A dengue mata e é sempre importante lembrar disso.

Apenas dez minutinhos, uma vez na semana, são suficientes para dar aquela geral no lote, limpar, tirar tudo o que pode ser tornar criadouros. Essa ação já deveria fazer parte da rotina e não exigir insistentes campanhas de conscientização. Os cuidados não mudaram. As orientações de prevenção do mosquito Aedes aegypti também não mudaram, o que precisa mudar é o compromisso dos cidadãos.

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