Amamentar, um ato de amor
Esta semana é especial porque é dedicada à amamentação, um ato de amor completo, puro. De entrega total entre mãe e filho, embora nem sempre mãe e filho sejam da mesma família, isso graças a iniciativas como o Banco de Leite Humano Dr. Jorge Nisside, que funciona junto ao Hospital Bom Jesus em Toledo e que tantas vidas já ajudou a salvar pelo esforço dos profissionais que lá atuam e, principalmente, ao ato de doação de tantas mamães ao longo da história desta unidade que muitas pessoas sequer sabem de sua existência, mas que representa uma diferença enorme para quem precisa de mililitros para se alimentar no início da vida.
Para este ano o tema da Semana da Amamentação é “Apoie o aleitamento materno para um planeta mais saudável” e tem como principais objetivos informar as pessoas sobre as ligações entre a amamentação e o ambiente/mudanças climáticas. Além disso, reforçar que a amamentação é uma decisão climática inteligente, pois o aleitamento materno é natural, renovável e ambientalmente seguro.
Outro objetivo é despertar nos indivíduos e organizações um maior envolvimento no sentido de mostrar o quanto a amamentação auxiliar no processo de proteção das pessoas, afinal, a amamentação é um excelente exemplo das profundas conexões entre a saúde humana e os ecossistemas da natureza.
A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas infantis e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico dos indivíduos e nações. Criar um ambiente propício para padrões de alimentação infantil ideais é um imperativo da sociedade. Então, o que é necessário para criar um ambiente favorável e melhorar as práticas de amamentação? Proteção, promoção e apoio à amamentação são estratégias importantes em nível institucional e individual. Ações coordenadas para otimizar a alimentação infantil em tempos normais e em emergências é essencial para garantir que as necessidades nutricionais de todos os bebês sejam atendidas.
Por meio do leite materno o bebê recebe os anticorpos da mãe que o protegem contra doenças como, diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar. Mas o ato de amamentar vai muito além apenas da questão física, pois é o primeiro grande elo de amor entre dois seres humanos.