Arbitragens no Brasil
Com a profissionalização cada vez mais intensa dos esportes mundo afora, cada modalidade foi se ajustando para tornar não apenas o jogo mais atraente, mas também rápido e justo. As transmissões esportivas hoje através dos streamings aceleraram ainda mais este processo, afinal, em qualquer lugar do mundo com acesso à internet é possível acompanhar desde uma final de Copa do Mundo até o Campeonato de Futebol Sete do Jardim Panorama, um dos mais disputados de Toledo.
No futebol, por exemplo, foi introduzido o VAR, sistema que pode ser utilizado em alguns lances; no basquete também existe o VAR, só que são os técnicos quem escolhem se querem ou não desafiar determinados lances, além da arbitragem que também pode recorrer ao auxílio eletrônico para tirar eventuais dúvidas. E assim acontece no vôlei, no futsal, no futebol americano, no rugby, entre tantas outras modalidades.
Infelizmente, o mesmo profissionalismo que se observa em muitos países, parece não ter ainda chego ao Brasil. Mesmo com o auxílio eletrônico tem sido cada vez mais comum erros grosseiros de arbitragem. Em praticamente todas as modalidades, como aconteceu no último domingo, na estreia do Esporte Futuro Toledo na Liga Nacional de Futsal, simplesmente uma das principais competições da modalidade no mundo e, sem dúvida, uma das mais importantes do Brasil entre quaisquer ligas nacionais.
Erros básicos, que poderiam ser contornados com humildade, paciência e um pouco mais de preparo. Preparo este que não se vê nos esportes brasileiros. Em geral os árbitros são mal preparados tecnicamente, além de alguns serem de uma prepotência que transpassa os limites da área de jogo. Pior é acompanhar que as punições aos árbitros nem sempre são da mesma proporção do erro cometido, abrindo margem a reclamações por parte do outro lado da história, formado por dirigentes, membros de comissões técnicas e atletas.
Mas estes também têm sua parcela de culpa, já que também colaboram para um clima tenso durante muitas partidas, com reclamações constantes, ameaças, simulações que em nada ajudam o trabalho da arbitragem, a qual precisa ser melhor preparada e auxiliada em todos os sentidos.