Durante o evento de lançamento da pedra fundamental do hospital de alta complexidade que será construído através de parceria entre o Biopark e a Unimed, a sócia-fundadora do espaço, Carmen Donaduzzi, lembrou bem que, quando o projeto começou, ali havia apenas soja, milho e muita terra vermelha. Passados alguns anos, a semeadura tem sido de projetos, de ideias, de muita educação. A safra de prédios não para de crescer colheita após colheita.
E isso só acontece porque o Biopark é um espaço com luz própria, onde as coisas acontecem porque existe uma sinergia muito forte para as ações. Evidente que o espaço é particular e, como tal, precisa dar retorno aos seus investidores. E ali tudo tem sido pensado no sentido de ser autossustentável. Aliás, qualquer empreendimento deveria ser assim, embora haja alguns onde o aspecto social suplanta as questões econômicas. Mas no Biopark o econômico e o social caminham lado a lado.
Prova disso são os vários projetos e é preciso destacar dois: o Clube de Ciências e os queijos finos.
Se espera-se algo diferente no futuro é preciso começar agora e moldar uma nova geração para pensar – e agir – de forma diferente daquilo que aí está. Daí a importância do Clube de Ciências, onde está sendo possível fomentar o pensamento empreendedor, em criar cidadãos dispostos a ‘pensar fora da caixa’ e criar estruturas capazes de fazer a diferença na vida das pessoas.
Já o projeto dos queijos é a comprovação de uma nova forma de agir, onde o Biopark desenvolve a pesquisa e procura produtores parceiros dispostos a enfrentar os desafios de mudar uma cultura no processamento do leite, agregando maior valor ao produto e abrindo um leque de oportunidades que poucos lugares no mundo oferecem. Atualmente, além dos tipos de queijos já produzidos, há pelo menos outras dezenas já testadas no laboratório do Biopark e prontos à espera de novos produtores dispostos a ingressar nesse universo próprio e em constante movimento.
