Cenário indefinido

Não, o título não se refere ao momento conturbado pelo qual ainda passa o Brasil após o resultado da eleição do segundo turno da disputa presidencial, mas sim quanto ao futuro para a próxima eleição municipal em Toledo. Cedo? Sim e não.

Sim porque ainda restam dois anos para a eleição municipal, tempo mais que suficiente para eventuais arestas serem podadas e alianças formadas. Não porque em se tratando de Brasil, o tempo passa rápido demais, isso porque os próximos quatro meses serão quase inexistentes pelas acomodações políticas em nível estadual e federal que serão feitas, interferindo também neste cenário incerto da disputa toledana.

A lista de pré-candidatos é, como sempre, gigantesca. Há nomes sabidamente se insinuando apenas para ‘medir a febre’ e, quem sabe, desenhar um cenário mais atraente para outras pretensões e não necessariamente entrar no jogo para valer. Há outros, entretanto, que se assanham desde já com força suficiente para manter a energia até outubro de 2024.

Só que neste caminho sempre tortuoso da política não se pode esquecer de detalhes que hoje muitos agentes públicos não estariam levando em consideração.

O racha cada dia mais aparente entre o prefeito Beto Lunitti e seu vice Ademar Dorfschmidt vai terminar aonde? Essa é talvez hoje a principal pergunta, pois se ambos conseguirem ajustar o balanço, não resta dúvida que formarão uma vez mais a dobradinha, embora o cenário tenha mudado desde a saída de Neuroci Antonio0 Frizzo do grupo de apoio político ao prefeito.

Outro fator importante é a eventual fusão entre União Brasil e Progressistas, bastante ventilada logo após o resultado do primeiro turno da eleição. No caso de Toledo, por exemplo, o próprio Ademar e o vereador Gabriel Baierle integram o UB, assim como o ex-vice-prefeito Tita Furlan, portanto, a fusão poderia provocar uma junção de forças, no mínimo, antagônicas analisando a atual realidade.

O próprio PT, caso Elton Welter assuma mesmo uma cadeira como deputado federal ganharia uma força a mais para lançar um nome próprio com mais condições de embolar a disputa. E o PSD do governador Ratinho Junior, assim como o PL estariam dispostos a não entrar nessa disputa ou viriam com força total?

Conjunturas que começam a ser feitas há menos de dois anos de uma disputa que promete ser bastante acirrada antes mesmo do jogo começar para valer.

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