Parafraseando a história dos contos de fada, é mais ou menos esse o ‘mantra’ pregado dentro da atual administração municipal em Toledo em relação aos conselhos municipais, onde a ingerência tem sido intensa em todas as áreas, a ponto de alguns simplesmente sucumbirem aos anseios de uma gestão cuja fome pelo poder aumenta a cada novo dia diante da incapacidade da oposição em estancar essa ânsia.
Um dos mais assediados por assim dizer é do Conselho do Meio Ambiente, que terá nova reunião nesta segunda-feira (31), quando finalmente poderá ser encaminhada a votação que ‘travou’ justamente pela ansiedade em tomar o poder a qualquer custo, acabando com determinadas regras não escritas que mantinham o CMMA funcionando. E muito bem!
Foi necessária a intervenção do Ministério Público, uma disputa nada velada nos bastidores e nos holofotes, causando certo desconforto em alguns segmentos, em especial entre os integrantes dos clubes de serviço, prejudicados em sua representatividade pelos ‘caprichos’ da tropa de choque da administração pública que de uma hora para outra passou a acompanhar tal qual uma sombra todos os passos daquilo que se debatia dentro do Conselho do Meio Ambiente.
Passado o furor, a partir desta segunda-feira será iniciada uma nova batalha na busca pela presidência do CMMA, da qual essa mesma tropa de choque deixou clara que vai com unhas e dentes em busca do pote dourado. E, claro, do polpudo caixa que o Conselho possui, fruto de multas do setor ambiental e da boa gestão, com a devida responsabilidade, que sempre houve. Não que o CMMA fosse isento de falhas, entretanto, ao longo do tempo mais se privilegiou o debate técnico aos interesses políticos, algo que parece ter mudado de 2021 para cá.
E a preocupação é pertinente porque existem muitas demandas represadas dentro do CMMA justamente pelo atraso no processo eleitoral, haja vista a recomendação do Ministério Público em impedir qualquer tipo de ação sem o devido respaldo técnico ou legal. Alguns podem até não ter gostado da determinação, porém, ela acabou sendo necessária diante de tantos desmandos e boatos usados sem o menor pudor.
Como diz o início do texto, Conselho, Conselho meu…
