Doar é um ator de amor

A direção da Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue (Banco de Sangue) de Toledo da 20ª Regional de Saúde, realizou esta semana um encontro com o objetivo de alinhar as informações sobre doação de sangue e captação de doadores, bem como apresentar os fluxos e processos de trabalho da unidade. É mais uma tentativa em mobilizar os agentes envolvidos na doação de sangue e reduzir a desinformação, ainda um dos maiores entraves para aumentar a quantidade de doadores. É mais ou menos o mesmo trabalho desenvolvido na questão da doação de órgãos, que tirou o Paraná de uma posição quase irrelevante para a liderança no ranking entre os estados.

Doar, antes de qualquer coisa, é um ato de amor. E é nisso que as pessoas deveriam focar quando se aborda o assunto. Mas antes dessa imagem, o que vem é uma quantidade absurda de tabus, de desinformação, de pré-conceitos e mentiras difundidas ao longo dos anos que incutiram um medo profundo quando se fala em doação de sangue, hoje um sistema extremamente bem organizado e regulamentado dentro de padrões rígidos de segurança e qualidade que quase não há espaço para desvios.

No caso de Toledo, a Unidade de Coleta e Transfusão de Sangue tem uma ótima estrutura, num prédio construído especialmente para atender o serviço. Ali, no Jardim Coopagro, não apenas a estrutura é ótima, mas o atendimento de uma equipe focada em prestar um bom atendimento faz a diferença para o bem. Reuniões como a dessa semana apenas reforçam esse sentimento de que o problema não está no sistema em si, mas ao seu redor e naquilo que a sociedade em geral pensa sobre ele.

Há algumas questões que poderiam ser melhoradas? Sempre há! O fato de hoje o agendamento ser feito através de site é um problema para algumas pessoas, assim como a questão do horário, o qual precisa ser mais ‘curto’ em função do transporte do volume coletado para Cascavel, onde tudo é processado. Quem sabe o próximo passo seja ampliar e melhorar ainda mais a estrutura em Toledo para que essa dependência não aconteça mais e isso ajude a ampliar o número de doadores e, com isso, o número de pessoas ‘apaixonadas’ em doar um pouco de si aos outros.

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