Feriado é bom…Só que não!

Este ano o Brasil terá 11 feriados. Em Toledo, desconsiderando a terça-feira de Carnaval, onde o comércio faz uma compensação graças a um acordo coletivo entre os sindicatos do comércio (patronal e dos trabalhadores) pelas horas trabalhadas no feriado municipal de 14 de dezembro, o custo aproximado do prejuízo do comércio chega a aproximadamente R$ 13,2 milhões por feriado. No ano o custo ficará muito próximo de R$ 145,8 milhões, conforme mostra um cálculo feito pela Associação Comercial e Empresarial de Toledo a pedido do JORNAL DO OESTE que queria saber o tamanho do impacto dos feriados prolongados na economia local.

Não que feriados sejam ruins, entretanto, o excesso de datas é que torna a conta desequilibrada para determinados setores. Exceção ao turismo, praticamente todos os demais setores sofrem prejuízos milionários com as horas paradas. Para quem é assalariado é ótimo, afinal, são alguns dias de ‘folga’ ou então um dinheiro a mais no bolso quando se precisa trabalhar em datas especiais. Já para quem paga a conta o saldo está aí.

E os feriados afetam a economia como um todo. Grandes e pequenos. Indústria, prestação de serviço e comércio. Seja em Toledo, Ouro Verde do Oeste, Londrina, Ibaiti ou Curitiba. Não importa, pois as datas em geral paralisam cidades praticamente inteiras, algumas até mais, como é o caso da capital, onde o 8 de setembro é feriado municipal e aí…

O ideal seria buscar um equilíbrio ou então uma reforma capaz de não prejudicar tanto o setor empresarial, afinal, menos dinheiro arrecadado é uma pressão maior sobre os bolsos de quem paga a conta. Quem sabe não seria a hora de estabelecer uma espécie de ‘Feriado do Imposto’, onde poderia haver uma tabela progressiva para redução de alguns tributos em meses onde houvesse feriados mais prolongados. Difícil? Não porque bastariam cálculos como esse feito pela Acit para balizar a decisão política.

Mas é justamente aí que reside o problema, pois quando se trata de fazer uma dieta na fome exagerada da arrecadação – em todos seus níveis – é impossível pensar em algo diferente a não ser o aumento de impostos, como na largada já promoveu a nova administração em níveis estadual e federal.

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