Momentos

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Essa semana foi aquelas as quais estamos na sexta e parece quarta, uma semana curta, corrida e dificultosa. Para alguns uma semana de trabalho como outra qualquer, porém para outros, mesmo que sem os dias de folga do carnaval, geraram alguns transtornos como “com que deixarei os filhos nesses dias” ou precisando resolver alguma coisa e o local estar fechado pelo ponto facultativo do Carnaval.
Enfim, depois do retorno da quarta de cinzas vai se acreditando que tudo começa a entrar numa normalidade, os trabalhos vão começando a tomar um rumo mais produtivo.
Para emplacar a semana temos neste sábado a comemoração do Dia Internacional da Mulher. Sabemos ser esse um dia de grandes recordações, de momentos difíceis encarados pelas mulheres de outras épocas e outras gerações. Vale a reverência para que hoje as mulheres de várias localidades tenham independência financeira e moral, possam fazer suas próprias escolhas como se deseja ou não casar, com quem casar, qual curso fazer no ensino superior, onde trabalhar, dirigir, votar e tantas outras grandes conquistas.
Há sim aquelas, que em outros países e culturas, há uma grande dificuldade em se obter essa tão sonhada liberdade de escolhas. No Brasil as mulheres já ganharam um bom lugar de voz e vez na sociedade e hoje conseguem se fazer serem ouvidas. Há divergências e dificuldades? Sim, mas não como um dia já foi. Já existe mais respeito pelo que se é dito na voz feminina.
Nessa data o convite fica para a reflexão de tudo que já se foi conquistado e o que se faz necessário para melhorar a vida das mulheres que precisam de apoio emocional para não dependerem mais de situações opressoras ou como elas podem se fortalecer desde novas e terem auto conhecimento evitando assim o abuso de todas as formas.
Mulheres apoiando mulheres, afinal nessa data vemos todas querendo erguer as mãos juntas por seus direitos, mas essas mesmas mãos juntas apontam o dedo para aquelas que pensam diferente, que criam seus filhos diferentes, que desejam não ter filhos, que desejam não trabalhar ou trabalhar fora, que desejam ser mãe em tempo integral e tantas outras escolhas. Cada uma de nós nasceu num país que já nos deu a oportunidade de ganhar nosso espaço e viver nossas escolhas, mas cada uma de nós vive sob o olhar julgador da colega do lado. Isso é certo? Isso é justo? Nosso olhar deve ser direcionado para o respeito das escolhas das mulheres. Cada uma com suas conquistas e seus sonhos a serem vividos. Com respeito e empatia.