Mudança de pensamento

No mais recente levantamento PICPlast realizado anualmente pela MaxiQuim, em 2022 foram reciclados 33,8% do EPS (mais conhecido como isopor) utilizados no país. Entre os diversos tipos de plásticos, o índice de reciclagem de EPS pós-consumo só perde para o de PET, que é de 53,6%. Com a adoção da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Brasil vem buscando se adequar a uma nova realidade mundial, pressionada com técnicas de ESG.

ESG abrange um conjunto de práticas voltadas para a preservação do meio ambiente, responsabilidade com a sociedade e transparência empresarial. ESG é a sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). De modo geral, o ESG mostra o quanto um negócio está buscando maneiras de minimizar os seus impactos no meio ambiente, de construir um mundo mais justo e responsável e de manter os melhores processos de administração.

E isso vale não apenas para o setor privado, pois como se viu agora com a catástrofe no Rio Grande do Sul, será também necessário que o poder público adeque suas várias políticas no setor ambiental respeitando as regras essenciais de ESG.

Nesta sexta-feira (17), quando se comemora o Dia Mundial da Reciclagem, é preciso fazer uma ampla reflexão sobre como está este processo da reciclagem pós-consumo em todo o país, o qual vem aumentando a rede de parceiros para logística reversa deste material em shoppings, condomínios, cooperativas de reciclagem, gestores de resíduos, presídios, prefeituras, indústrias, grandes varejistas, entre outros.

Todos nós, como sociedade, precisamos ser mais conscientes de que uma vez que um material, produto ou embalagem seja utilizado, temos a responsabilidade individual por sua correta destinação. Mas para isso é preciso também que os agentes públicos e privados ofereçam condições de fácil acesso ao descarte destes materiais recicláveis à população.

Basta observar o exemplo de Toledo, onde existe uma boa rede de coleta de recicláveis, mas que ainda precisa de mais pontos e, claro, de uma maior conscientização da população, a qual insiste em não dar a destinação adequada ao material que pode ser reciclado, contribuindo para a melhoria das condições ambientais. Não apenas em Toledo, até porque, como estamos observando com maior frequência, as condições climáticas adversas não conhecem, nem respeitam fronteiras geográficas.

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