O icônico Protocolo Montreal
Nesta sexta-feira,16 de setembro, é comemorado o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Foi nesta mesma data que alguns países assinaram o famoso Protocolo Montreal – isso no ano de 1987, mas sua importância, em termos de preservação, continua atual.
A data passa despercebida para a maioria. Quem lembra com mais facilidades são profissionais ligados a isso. Contudo, todos sabem que é uma questão que envolve a toda humanidade, tanto no quesito sobrevivência, quanto na conscientização das práticas de preservação.
A tão distante camada de ozônio, literalmente, desencadeia impactos que podem ser sentidos na pele. Essa camada de gás situada ao redor do planeta é responsável por garantir que todos os seres vivos do plantes fiquem protegidos contra os efeitos nocivos dos raios ultravioletas emitidos pelo gigante sol.
O Protocolo de Montreal foi um marco da ciência, um triunfo ao promover a cooperação ambiental entre os países e uniam de esforços, inclusive políticas, para que a ozonosfera pudessem ser protegida. Afinal, cuidar da camada representa preservar as vidas. O Protocolo de Montreal é o tratado ratificado universalmente.
Os estudos daquela época já apontavam um futuro devastador para os ecossistemas, para a humanidade diante do agravamento de doenças como o câncer de pele e cataratas. Diante de um futuro nada auspicioso, o mundo entendeu – à sua maneira – que produtos químicos do cotidiano como aerossóis estavam danificando a camada de ozônio.
Na época, ficou constatado que o problema existia, mas ainda não tinham mensurado a escala de tudo isso. No ano de 1985, foi confirmado um buraco na camada de ozônio sobre a Antártica, assim veio a constatação de que havia um rompimento no escudo.
Mais de 30 anos se passaram, como está a camada de ozônio? O Protocolo de Montreal teve impactos, contudo, a conduta da humanidade tanto gerou retrocesso. O buraco na camada de ozônio ainda existe. Algumas evidências apontam que ele está começando a desaparecer, contudo, o processo é lento. O futuro é incerto e a ciência ainda não apurou o impacto de diversas práticas.